A boemia não consegue rima com a chamada alta gastronomia, de pratos sofisticados e acompanhados por um bom vinho. Pede mesmo é um bom petisco, servido em boteco tradicional. E esta é a pedida do Pratodomundo – o Festival Gastronômico do Beco da Lama, realizado há 11 anos no Centro Histórico de Natal. O evento ingressa este ano na décima edição, agora inserido na programação oficial do Natal em Natal.
Arte, culinária e música se misturam no Festival. São três fins de semana em que dez bares e restaurantes das adjacências do Beco da Lama – reduto boêmio e tradicional da Cidade Alta – servem petiscos especialmente preparados para o Festival, a preços de até R$ 10. Muitos dos pratos também podem ser servidos durante a semana. Mas no sábado ganha um tempero musical, com o palco montado para shows no início da noite.
Entre os petiscos servidos, o cliente pode encontrar o Pimentão Atolado, do Bardallo’s Comida e Arte; o Risoto Potiguar, do Bar de Nazaré; a paçoca do Bar do Coelho; ou o Bife de Panela, do Bar do Zé Reeira. São pratos simples, feitos com um tempero peculiar que alia o gosto popular à adição de um sutil ingrediente para se diferenciar dos demais e conquistar o prêmio do Festival, oferecido aos três primeiros colocados.
A arte também permeia o Pratodomundo. Além da estampa impressa no banner, elaborado pelo artista visual Venâncio Pinheiro, cada um dos dez estabelecimentos inscritos recebe um prato-troféu, que consiste em um prato com uma arte impressa, sempre confeccionada por um artista plástico diferente. Este ano, o artista escolhido foi Pedro Pereira. E o evento oferece ainda oficinas gastronômicas com o chef Alexandre Gurgel.
Além do prato-troféu, o primeiro, segundo e terceiro lugares recebem R$ 800, R$ 500 e R$ 300, respectivamente. Os premiados são selecionados por um júri formado por três integrantes indicados pela diretoria da Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências (Samba), promotora do evento. Os três jurados percorrem cada um dos estabelecimentos, sem se identificar, provam os pratos e avaliam ainda condições de higiene do bar.
Público Fiel
Nos últimos anos o Beco da Lama tem recebido outro perfil de frequentadores. Antes formado habitualmente por profissionais liberais e funcionários públicos, agora o tradicional reduto boêmio assiste a chegada de um público jovem. “Acredito que as redes sociais, que costumo chamar de ‘anti-sociais’, têm atraído esse público. Quando há divulgação de shows, por exemplo, eles sempre comparecem e passam a frequentar o local de forma mais habitual”.
A opinião é do atual presidente da Samba, o produtor cultural Dorian Lima. Segundo ele, o patrocínio da Prefeitura do Natal tem possibilitado à entidade promover shows musicais nos eventos da Samba, a exemplo do Pratodomundo. “Ano passado, por exemplo, não conseguimos e o Festival ficou aquém das nossas expectativas. Este ano, com a parceria da prefeitura, ganhamos mídia e estrutura”, comemorou Dorian.
O palco para os shows do Pratodomundo é itinerante. Na primeira semana foi montado em frente ao Bardallo’s Comida e Arte, na rua Gonçalves Ledo. Na segunda semana, na rua Câmara Cascudo, em frente ao Bar de Nazaré para shows da banda Gato Lúdico e do cantor e compositor Pedro Mendes. No último sábado (30), será na rua Vigário Bartolomeu, em frente ao Bar de Nélio, com show da Orquestra Boca Seca e do cantor Geraldo Carvalho.
Participam do Pratodomundo os bares e restaurantes: Bar de Pedrinho, Bar Inverno & Verão, Bar Encontro de Boêmios, Bar de Nazaré, Bar do Coelho, Bardallo’s Comida e Arte, Bar do Naldo, UTI do Caldo, A Toca, e Bar de Zé Reeira. Os últimos vencedores do festival são o Bar de Nazaré, em 2011, com Costela Suína Marinada no Conhaque com Molho Barbecue, e em 2012 venceu o Bar do Sapato, já fechado, com um yakisoba caprichado.
O Festival Gastronômico do Beco da Lama foi promovido pela primeira vez há exatos 11 anos, na gestão do presidente Eduardo Alexandre, o Dunga. Só no segundo ano recebeu a alcunha de Pratodomundo, sugerido pela poeta e performer Civone Medeiros. Só há três anos o Festival mudou o formato de pratos executivos de almoço para petiscos. A intenção foi baratear a oferta e atrelar a imagem do petisco à tradição do local.
Arte, culinária e música se misturam no Festival. São três fins de semana em que dez bares e restaurantes das adjacências do Beco da Lama – reduto boêmio e tradicional da Cidade Alta – servem petiscos especialmente preparados para o Festival, a preços de até R$ 10. Muitos dos pratos também podem ser servidos durante a semana. Mas no sábado ganha um tempero musical, com o palco montado para shows no início da noite.
Entre os petiscos servidos, o cliente pode encontrar o Pimentão Atolado, do Bardallo’s Comida e Arte; o Risoto Potiguar, do Bar de Nazaré; a paçoca do Bar do Coelho; ou o Bife de Panela, do Bar do Zé Reeira. São pratos simples, feitos com um tempero peculiar que alia o gosto popular à adição de um sutil ingrediente para se diferenciar dos demais e conquistar o prêmio do Festival, oferecido aos três primeiros colocados.
A arte também permeia o Pratodomundo. Além da estampa impressa no banner, elaborado pelo artista visual Venâncio Pinheiro, cada um dos dez estabelecimentos inscritos recebe um prato-troféu, que consiste em um prato com uma arte impressa, sempre confeccionada por um artista plástico diferente. Este ano, o artista escolhido foi Pedro Pereira. E o evento oferece ainda oficinas gastronômicas com o chef Alexandre Gurgel.
Além do prato-troféu, o primeiro, segundo e terceiro lugares recebem R$ 800, R$ 500 e R$ 300, respectivamente. Os premiados são selecionados por um júri formado por três integrantes indicados pela diretoria da Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências (Samba), promotora do evento. Os três jurados percorrem cada um dos estabelecimentos, sem se identificar, provam os pratos e avaliam ainda condições de higiene do bar.
Público Fiel
Nos últimos anos o Beco da Lama tem recebido outro perfil de frequentadores. Antes formado habitualmente por profissionais liberais e funcionários públicos, agora o tradicional reduto boêmio assiste a chegada de um público jovem. “Acredito que as redes sociais, que costumo chamar de ‘anti-sociais’, têm atraído esse público. Quando há divulgação de shows, por exemplo, eles sempre comparecem e passam a frequentar o local de forma mais habitual”.
A opinião é do atual presidente da Samba, o produtor cultural Dorian Lima. Segundo ele, o patrocínio da Prefeitura do Natal tem possibilitado à entidade promover shows musicais nos eventos da Samba, a exemplo do Pratodomundo. “Ano passado, por exemplo, não conseguimos e o Festival ficou aquém das nossas expectativas. Este ano, com a parceria da prefeitura, ganhamos mídia e estrutura”, comemorou Dorian.
O palco para os shows do Pratodomundo é itinerante. Na primeira semana foi montado em frente ao Bardallo’s Comida e Arte, na rua Gonçalves Ledo. Na segunda semana, na rua Câmara Cascudo, em frente ao Bar de Nazaré para shows da banda Gato Lúdico e do cantor e compositor Pedro Mendes. No último sábado (30), será na rua Vigário Bartolomeu, em frente ao Bar de Nélio, com show da Orquestra Boca Seca e do cantor Geraldo Carvalho.
Participam do Pratodomundo os bares e restaurantes: Bar de Pedrinho, Bar Inverno & Verão, Bar Encontro de Boêmios, Bar de Nazaré, Bar do Coelho, Bardallo’s Comida e Arte, Bar do Naldo, UTI do Caldo, A Toca, e Bar de Zé Reeira. Os últimos vencedores do festival são o Bar de Nazaré, em 2011, com Costela Suína Marinada no Conhaque com Molho Barbecue, e em 2012 venceu o Bar do Sapato, já fechado, com um yakisoba caprichado.
O Festival Gastronômico do Beco da Lama foi promovido pela primeira vez há exatos 11 anos, na gestão do presidente Eduardo Alexandre, o Dunga. Só no segundo ano recebeu a alcunha de Pratodomundo, sugerido pela poeta e performer Civone Medeiros. Só há três anos o Festival mudou o formato de pratos executivos de almoço para petiscos. A intenção foi baratear a oferta e atrelar a imagem do petisco à tradição do local.