A busca pelo aprendizado de um novo idioma e por diferentes culturas tem movimentado o mercado de intercâmbio. Seguindo o cenário nacional do setor, que cresce em média 20% ao ano, as agências têm aumentado a venda de pacotes de intercâmbio, principalmente os de curto período, que são realizados principalmente nos meses de férias acadêmicas, pois permitem que o aluno faça a viagem sem perder aulas na escola ou universidade. De acordo com a Belta (Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais), 202,1 mil brasileiros viajaram em 2014 para estudar no exterior. Para este ano, a previsão é que o número de embarques cresça 15%.
De acordo com a empresária Bárbara Coelho, à frente da Wide Intercâmbio, a procura por este tipo de viagem vem crescendo constantemente. “A falta de tempo e a necessidade de saber um segundo idioma tem feito com que as pessoas procurem, cada vez mais, um curso de curto período”, afirma a empresária. Ela também revela que esta busca aumentou entre as pessoas que já estão no mercado de trabalho. “Temos hoje um perfil variado que vai de 12 a 60 anos. Recebemos adolescentes, pessoas com mais idade, que já trabalharam a vida toda e hoje querem curtir o tempo livre, e profissionais que estão no mercado de trabalho e precisam aprender/aprimorar a língua por questões profissionais, mas não podem se afastar do trabalho por muito tempo”, comenta. Mas, Bárbara alerta: “Para aprender bem a língua, principalmente quem tem uma noção muito básica, o ideal é ficar pelo menos seis meses”, finaliza.