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SPTuris faz mapeamento da arte de rua em São Paulo

 Site traz contato, agenda e local das apresentações desses artistas.
Cada vez mais presente no cenário cultural paulistano, a arte de rua vem sendo apreciada tanto por turistas quanto por moradores. Para facilitar o acesso a informações e às apresentações desses artistas, a São Paulo Turismo (SPTuris, empresa de turismo e eventos da cidade de São Paulo) e o Movimento Artistas na Rua realizaram um estudo das manifestações culturais nas ruas da capital e traçaram o perfil dos profissionais, mapeando os locais e os horários em que eles se apresentam.
O levantamento ocorreu em três áreas da cidade que constituem espaços tradicionais das manifestações culturais de rua: centro (velho e novo), Paulista (incluindo a Rua Augusta) e Benedito Calixto (abrangendo parte da Rua Teodoro Sampaio). Apesar de ter sido realizada em lugares específicos, os entrevistados foram solicitados a falar sobre sua dinâmica de apresentações de uma forma geral, com o objetivo de identificar como os artistas de rua se distribuem pela cidade. A região com maior concentração deles é a Sé, palco de apresentação de 16% dos artistas entrevistados. Em seguida, estão: República (12%), Paulista (12%), Rua 25 de março (11%) e Santa Ifigênia/São Bento (9%). Em menor escala, há outras regiões como Ibirapuera, Benedito Calixto e Augusta.
O inventário possibilitou a criação do site www.artistasnarua.com.br, que contém todas as informações da pesquisa, além de contato e período e locais de apresentação de cada profissional.
O Decreto nº. 52.504 de 19 de julho de 2011 permite a apresentação gratuita dos artistas de rua em espaço público.
Conheça mais detalhes sobre a arte de rua em São Paulo
Perfil
– São predominantemente homens (88%);
– A maior parcela deles tem entre 21 e 30 anos (36%);
– Cerca de 82% são brasileiros. Entre os estrangeiros, encontram-se países da América do Sul como Peru, Equador, Uruguai, Bolívia, Chile e Argentina;
– No que diz respeito à região, 55% são do Sudeste e 35% do Nordeste; 
– Aproximadamente 62% afirmaram ter outra ocupação além da arte de rua e 60% deles afirmaram que ser artista de rua é sua principal ocupação;
– Entre as principais motivações para a atividade estão: opção de renda (33%), paixão pela arte de rua (22%), difundir a arte e a cultura (19%) e a possibilidade de contato com o público (14%).
Manifestações artísticas
– A maior parte das performances é ligada à música (61%):
            – 30% fazem apresentações de música sertaneja;
            – 24% fazem apresentações de música andina;
– Há 18 tipos diferentes de música – instrumental, canto, reggae, rock e outras.
– Por volta de 16% das apresentações têm relação com dança (andina/latina, forró ou axé);
– Outras 7% são relacionadas a artes plásticas, com destaque para pintura em azulejo;
– O restante faz apresentações de poesia/literatura, mágica, palhaço, malabarismo, desenhista, artes cênicas, capoeira, embaixadas, fotografia, grafite, humor e mímica.
– Como parte da infraestrutura utilizada para realização dos espetáculos, encontram-se instrumentos musicais (50%), caixa de som/amplificador (42%), figurino (32%), banco ou pedestal (27%), bateria ou gerador (26%) e microfone (24%).
Horários e locais das apresentações
– 71% das apresentações têm início entre às 10h e às 16h. São raras as apresentações que iniciem antes das 8h ou depois das 20h.
– 68% das apresentações acontecem aos sábados. Nos demais dias, a realização é homogênea, variando de 33% a 46%.
– As regiões com maior concentração de artistas são: Sé (16%); República (12%), Paulista (12%), 25 de março (11%) e Santa Ifigênia/São Bento (9%).
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