Por Matheus Bourg, Gerente Geral e COO do Vamo
Você já deve ter reparado que ao comprar um ingresso online para algum evento o preço pode subir bastante quando você alcança a etapa final da compra. Isso acontece por conta da famosa taxa de conveniência, que em alguns casos pode chegar a até 20% do valor do ingresso, ou seja, um convite no valor de R$ 180 acaba saindo por R$ 216. Além disso, alguns sites vão além e também cobram para o consumidor imprimir o ingresso em casa (as taxas variam de R$ 8 a R$ 10) ou até mesmo retirar na bilheteria (mais R$ 12). Mas afinal, para que serve a taxa de conveniência?
Essa taxa é a principal e, normalmente, única forma de remuneração de empresas que oferecem a comodidade de comprar e gerenciar ingressos online. Existem muitos custos relacionados à prestação desse tipo de serviço que nem sempre são óbvios, como gastos com servidor, custos de suporte e a manutenção de uma equipe de desenvolvimento, dentre vários outros. Porém, como o nome já diz, a proposta é oferecer conforto e conveniência para o usuário, o que nem sempre acontece, já que muitos sites acabam cobrando por isso sem oferecer nada em troca.
Mais do que prejudicar o cliente final, este tipo de cobrança acaba impactando diretamente no sucesso do evento – atingindo, portanto, a outra ponta, isto é, a empresa ou organização responsável pela festa, que acaba vendendo menos.
Muitas vezes, o valor da taxa equivale ao preço do transporte até o evento ou mesmo da diária em um hotel. Logo, cobrar um valor alto inviabiliza a participação de pessoas que estão longe do local. Por definição, trata-se de um contrassenso, tendo em vista que oferecer um canal de venda online é também uma iniciativa para capilarizar mais a distribuição do evento. Enquanto as taxas de algumas ticketeiras chegam até 20%, o Vamo – plataforma para comprar ingressos online e anunciar eventos – enxerga uma oportunidade para crescer neste mercado, cobrando apenas 4,9% mais R$ 1,90 por ingresso, atualmente a menor taxa de conveniência do setor.
Acreditamos que há espaço para inovação no comércio de tickets online. Como todo varejo, a oportunidade mora nos detalhes. O principal é conhecer como o serviço funciona na prática e como ele pode melhorar e otimizar a vida do organizador de eventos, assim como a do consumidor final, e fazer isso cobrando valores atraentes para os dois públicos. A ideia por trás deste movimento é simples: cobrando uma taxa de serviço menor, você garante que mais pessoas tenham acesso a um determinado evento – situação legal tanto para o consumidor final, que paga menos pelo seu ingresso, quanto para o produtor de eventos, que acaba alcançando um público maior. E a gente sabe que uma venda a mais raramente fica só nisso – ela significa, por exemplo, um salto em outros indicadores de receita, como a venda de bebidas ou itens de consumo dentro do evento.
O comportamento de compras online só cresce em diversos setores no mundo inteiro e hoje é tendência não só no segmento de eventos. Considerando esse cenário, é natural que os consumidores migrem para essa opção nos próximos anos e o uso das bilheterias físicas se torne uma mera questão de oportunidade. Como ainda há bastante mercado inexplorado no Brasil e uma parcela significativa da população que ainda é reticente quanto a comprar online, acreditamos que ainda acontecerá muita movimentação no setor antes de encontrarmos um ponto de equilíbrio, especialmente no que se diz respeito a preços. Enquanto isso, batemos forte na tecla de garantir que cada vez mais pessoas tenham acesso a festas, cursos, workshops e diversos outros tipos de eventos comercializados através do Vamo.
Sobre Vamo
Fundado em 2014 pelos empresários americanos John Abbott e Song Kim, o Vamo é um aplicativo brasileiro com a finalidade de anunciar eventos e vender ingressos online. Para otimizar a plataforma, a empresa desenvolveu o seu próprio gateway de pagamentos, um dos motivos pelo qual é possível oferecer a taxa de conveniência mais baixa do mercado. Além do mais, possui uma robusta tecnologia antifraude, gerando mais segurança tanto para produtores de eventos quanto para o usuário final.
Sobre Matheus Bourg
Formado em marketing e negócios pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e com passagens por empresas como UOL, Matheus faz parte do time que lançou o Vamo no mercado brasileiro em 2014 e hoje responde como gerente geral do serviço de venda de ingressos. Contato: [email protected]