Com a chegada do mês de Julho, chegam também as férias escolares e de diversas empresas que adotam o mês como período oficial de descanso no calendário. Porém, se no hemisfério norte a temporada é sinônimo de sol, praia e veraneio, aqui no hemisfério sul enfrentamos o inverno. E apesar das estações brasileiras não serem tão rigorosas quanto as de outros países, as chuvas constantes e o clima abafado podem acabar prejudicando quem pretende aproveitar ao máximo os poucos dias de folga.

Por isso, nessa época, muitas pessoas costumam viajar para lugares que prometem clima seco e diversão garantida, como é o caso de Miami e Los Angeles, nos Estados Unidos. Porém, com a alta do dólar, destinos nacionais estão sendo cada vez mais procurados e o arquipélago de Fernando de Noronha entra na lista como uma opção atrativa e encantadora para os amantes da natureza e suas aventuras. O destino pernambucano, que acomoda, de acordo com o site de viagens TripAdvisor, a praia mais bonita do mundo, a do Sancho, oferece desde expedições históricas a mergulhos com golfinhos e tartarugas marinhas, diferenciais significativos na hora de escolher o melhor local para passar as férias, de acordo com o pousadeiro Gustavo Longman, um dos sócios a frente do grupo de pousadas Ecocharme. “Procuramos investir em pacotes especiais que aliem hospedagem à passeios. Opções como trilhas, projeto Navi, que possibilita a exploração do fundo do mar através de lentes especiais, e passeios de barco até o Morro dos Dois Irmãos, onde é possível apreciar o pôr-do-sol de Noronha, estão entre os mais requisitados”, comenta.

O empresário atina, ainda, para o fato das diárias na ilha serem mais em conta no período que vai de março a julho, o que favorece a escolha do arquipélago como destino das férias. “A maioria das pessoas vem nos meses de setembro e outubro, que é quando o mar está perfeito para o mergulho, pois as águas estão mais calmas e muitas espécies migram para cá. Já os surfistas preferem a época entre dezembro e fevereiro, que é quando as ondas estão maiores. Mas, para quem quer conhecer o arquipélago, sem que o orçamento pese muito no bolso, a melhor dica é optar pelo meio do ano”, finaliza.