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Índice de Evolução Digital: Cingapura lidera e Brasil ocupa 34° lugar

 

· Índice da Fletcher School e da MasterCard oferece um mapa interativo dos países mais bem preparados para receber o próximo bilhão de usuários de e-commerce

· Brasil não aparece entre os países com maior e-readiness, mas está evoluindo rapidamente junto de outros países emergentes

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Purchase, NY e Medford, MA (1º de outubro de 2014) – Existem atualmente 2,9 bilhões de usuários de internet no mundo. Embora esse número seja impressionante, as empresas e os governos ainda podem expandir sua influência inserindo os outros 60% da população mundial no mundo digital. Saber quais os países líderes em crescimento digital determinará o sucesso dessa iniciativa.

A MasterCard e a Fletcher School da Tufts University uniram-se para criar o Índice de Evolução Digital, que traz informações para que empresas e governos entendam a evolução do cenário global digital, revelando seus padrões e fornecendo insights sobre os usuários atuais e futuros da internet. O levantamento avalia o e-readiness dos países, que é um meio de retratar a situação da infraestrutura de tecnologias de informação e comunicação locais, com base em quatro critérios: demanda, fornecimento, instituições e inovação.

“Agora nós temos uma imagem nítida dos países mais bem preparados para entrar no mundo digital”, disse Ann Cairns, presidente de Mercados Internacionais da MasterCard. “Do ponto de vista do comércio, o verdadeiro engajamento digital só acontece quando se combinam os universos online e off-line, e a confiança do usuário em relação ao serviço e o sistema de pagamentos. Para compreender como alcançar esse equilíbrio, o estudo identificou quatro fatores interdependentes, que definem a evolução digital de cada país: oferta, demanda, instituições e inovação. Esses quatro elementos servirão como pontos de avaliação estratégicos para empresas e governos.”

De acordo com o Índice, Cingapura, Suécia e Hong Kong ocupam as três primeiras posições do ranking dos países mais bem preparados para absorver o próximo bilhão de usuários da internet. Reino Unido e Suíça completam a lista dos cinco primeiros, e os Estados Unidos vêm em seguida na sexta posição, entre os 50 países avaliados. China, Malásia e Tailândia foram classificadas como as três economias digitais mais dinâmicas.

O Brasil não figura entre os países com maior e-readiness, mas segundo o Índice, evolui rapidamente junto com outros países emergentes. O estudo aponta alguns números que mostram esse avanço do mercado brasileiro: o País responde por 59% da receita de comércio eletrônico da América Latina. O levantamento indica ainda que 97% dos brasileiros com acesso à internet estão em redes sociais, um percentual 27% maior que a média mundial. Além disso, espera-se que 85% da população se conecte à internet por meio dos celulares em 2015. Entre os desafios, está o de apresentar uma oferta e demanda abaixo da média. Isso indica que o Brasil precisa ampliar os investimentos em sua infraestrutura digital, a fim de aumentar a velocidade do progresso nesta área.

Quando trata-se de América Latina, o Chile possui a melhor avaliação entre os países da região. Isso se deve principalmente pelas apostas do governo do país em estimular o setor por meio do programa de incentivo a empreendedores de alto impacto, o Start-up Chile. O programa ajudou a ampliar o número de empreendedores no país. Em 2010, apenas 10% dos participantes eram chilenos e hoje esse número chegou a 29%. Segundo o índice, o país também tem entre seus desafios aumentar os investimentos em infraestrutura, especialmente na área de telecomunicações.

“São escassas as informações sobre o passado e o presente digitais do ocidente, para que podemos usar de referência para o presente e o futuro do resto do mundo”, disse Bhaskar Chakravorti, pesquisador-chefe e vice-reitor de negócios e finanças internacionais da Fletcher School. “A dinâmica e o direcionamento dos países ao longo do tempo são resultados da interação desses elementos sistêmicos. Na experiência ocidental, esses quatro fatores estão mais intimamente conectados. No caso dos mercados emergentes – onde se encontra o próximo bilhão de e-consumidores – alguns desses fatores se movem muito mais rápido que outros; a trajetória não é linear e você pode acabar sendo surpreendido por empresas como Alibaba, na China, ou Flipkart, na Índia, ou mesmo M-Pesa, no Quênia. De modo mais concreto, o entendimento das instituições e das inovações dessas partes do mundo é essencial para saber onde ocorrerá a próxima evolução digital”.

Enquanto os mercados desenvolvidos dominam os primeiros lugares da lista, um quadro diferente surge quando analisamos o ritmo de adoção da economia digital. O estudo analisou a evolução de cada um desses mercados entre 2008 e 2013 para compreender seus benchmarks, acompanhar seus progressos, e identificar áreas que podem ser aprimoradas. Esses países foram agrupados em quatro categorias, conforme suas tendências:

Break Out (Emergentes) – É a categoria em que o Brasil se enquadra. Tratam-se dos países com baixa pontuação de e-readiness atualmente, mas que estão evoluindo rapidamente. Além de Brasil e Chile, outros exemplos são: Índia, China, Vietnã e Filipinas. Caso mantenham suas taxas de evolução, esses países surgirão como economias digitais fortes, mas o Índice mostra que a próxima fase de crescimento pode ser mais difícil de alcançar.

Stall Out (Estagnados) – Apesar do histórico de forte crescimento, a economia desses países (boa parte da Europa Ocidental e norte da Europa, Austrália e Japão) encontra-se estagnada. Explorar mercados além das fronteiras nacionais e focar em inovação será fundamental para o crescimento contínuo desses países.

Stand Out (Destaque) – Países como Cingapura, Hong Kong, Estados Unidos e Nova Zelândia que têm e mantêm níveis altos de transações digitais, proporcionados por infraestrutura de ponta e consumidores domésticos sofisticados. Para permanecer nesta categoria, esses países devem manter uma trajetória de inovação acelerada.

Watch Out (Atenção) – Esses países enfrentam desafios, mas representam importantes oportunidades de investimentos por conta de sua população combinada de 2,5 bilhões de pessoas. Entre eles encontram-se Indonésia, Rússia, Nigéria, Egito e Quênia.

Para mais detalhes, visite o site do Índice de Evolução Digital e o Digital Planet Report, que descrevem os fatores e as implicações de cada uma dessas categorias.

Sobre o Índice de Evolução Digital

O Índice de Evolução Digital é o resultado de um estudo realizado por pesquisadores da Fletcher School com o apoio da MasterCard. Analisando conjuntos de dados públicos, como o Banco Mundial, e fontes privadas, como EMPEA e Dow Jones VentureSource, a equipe criou um quadro analítico para reconhecer padrões e compreender o cenário digital global, perceber as tendências dos países e avaliar seus pontos fortes e fracos.

Cristina Lira - graduada em Comunicação Social-Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) é baiana e radicada em Natal (RN), com cidadania portuguesa. Trabalha há mais de 20 anos com o turismo e adora o que faz: escrever, viajar e prestar varios serviços no segmento. Em 2008, criou o blog www.turismocristinaliranatal.blogspot.com, um sucesso, que migrou para o site www.cristinalira.com (Turismo por Cristina Lira). "Desde 2011, organiza o Encontro dos Profissionais do turismo com Cristina Lira (RN), em Natal e que já aconteceu em 7 cidades do Brasil , em Portugal e na Itália. O evento reúne empresários, profissionais do turismo e jornalistas para um momento de aprendizado e network. O próximo pode ser em sua cidade!. Neste espaço divulga as news do turismo do Brasil e do mundo. Confira e mande sua sugestão!
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