Guias de Turismo enriquecem a experiência dos viajantes, diz Henrique Alves

Ministro do turismo, Henrique Alves
Ministro do turismo, Henrique Alves

Cerca de 12,7 mil profissionais exercem a profissão regularmente no Brasil. Além de orientar os turistas, ajudam a preservar os destinos e a cultura do país

 

Neste domingo (10) será comemorado o dia de um dos profissionais que está na linha de frente do turismo. Ele conduz os viajantes pelos pontos turísticos e compartilha com todos eles as emoções de viajar. Ele ainda ajuda a preservar os destinos, os recursos naturais e valoriza a cultura local. A profissão de guia de turismo foi regulamentada no Brasil em 1993 e hoje conta com pelo menos 12,7 mil profissionais registrados no cadastro nacional do Ministério do Turismo, o Cadastur.

De acordo com o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, os guias desempenham papel estratégico para o desenvolvimento do turismo nacional. “Eles são os anfitriões do Brasil e ajudam a criar uma boa imagem do país”, afirma. O Dia Nacional do Guia de Turismo é comemorado desde 1993.

Para o guia Graco Santos, de 47 anos, que atua há 15 anos na profissão, a data é uma oportunidade para lembrar sobre a necessidade de valorizar a categoria. Há cerca de 7 meses ele criou uma empresa especializada em passeios de bicicleta pela capital federal. Graco, que também é arquiteto, conta que sempre teve vontade de fazer algo que unisse urbanismo e turismo. “Conforme avançou a construção de ciclovias na cidade, vi uma oportunidade de juntar as duas coisas”, afirma.

O guia José Pereira, de 48 anos, escolheu a carreira por gostar de viajar e pela vontade e orgulho de e mostrar a cidade onde mora, Brasília, para os visitantes. “É um trabalho em que a gente sempre aprende algo novo e tem contato com todo tipo de pessoas das mais variadas culturas”, diz.

Uma das experiências profissionais mais marcantes de José Pereira ocorreu há cerca de oito anos, quando conduziu pela primeira vez um grupo de turistas com deficiência visual. “A gente se surpreende ao ver que, em muitos casos, a percepção deles é até mais apurada do que a de quem enxerga normalmente”, recorda.

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