Hospedagem compartilhada e tendências do setor foram discutidas em seminário na Câmara dos Deputados

Mesa de abertura: presidente Vinicius Lummertz, deputado Herculano Passos e Hercy Ayres Filho (MTUR)  

Ao participar do seminário “O Impacto da Economia Colaborativa no Turismo”, o presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Vinicius Lummertz, comentou nesta quarta-feira (7) em Brasília, que o momento é de se buscar um consenso nas discussões sobre modelos de hospedagem, que se tornaram mais acirradas após posicionamentos da ABIH (Associação Brasileira da Indústria Hoteleira) e empresas de hospedagem compartilhada, como o Airbnb.

“A economia colaborativa está mudando a perspectiva de sociedade. Essa é uma discussão profunda, pois tudo mudou nessa era de economia compartilhada. Mas não podemos deixar de levar em conta que as cadeias de hotéis estão constituídas há décadas no Brasil, geram milhares de empregos e pagam muitos impostos. É preciso encontrar um equilíbrio”, resumiu o presidente do instituto.

O seminário foi promovido pela Comissão de Turismo da Câmara, presidida pelo deputado Herculano Passos. Dentro dos temas ligados a economias colaborativas, um deles, o dos meios de hospedagem, levou palestrantes da ABIH (Dilson Fonseca, presidente da entidade) e do Airbnb (executiva da empresa) a externar pontos de vistas divergentes.

Na ocasião, Lummertz tentou buscar um ponto em comum: “Precisamos construir um mercado com preço viável, tanto para o turista interno quanto para o que vem do exterior. Assim como o pessoal do modelo tradicional, o da economia colaborativa também deve integrar o esforço para tornar mais barato viajar para o Brasil”.