As exportações de vinhos brasileiros aumentaram 86% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. As empresas integrantes do projeto setorial integrado Wines of Brasil, realizado em parceria entre o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), somaram US$ 1,85 milhão na venda de vinhos ao exterior de janeiro a junho, ante US$ 996 mil nos primeiros seis meses de 2011.
“É um resultado significativo, que merece ser comemorado”, afirma a gerente de Promoção Comercial do Wines of Brasil, Andreia Gentilini Milan. O valor representa 34% da meta de exportações em valor de 2012. Os valores de exportação são em FOB (Free on Board, ou seja, no porto, sem frete e sem impostos que incidem nos produtos comercializados no Brasil). O volume exportado cresceu 142%, passando de 313,9 mil litros no primeiro semestre de 2011 para 760,3 mil litros de janeiro a junho de 2012.
Conforme ela, os vinhos brasileiros não eram vendidos antes na China porque não havia investimento neste mercado. “Participamos das primeiras feiras e eventos na China em 2011 e já estamos colhendo resultados positivos”, observa. Os chineses têm demonstrado um interesse grande por vinhos e procuram produtos que deem status. “Há boas oportunidades para os vinhos brasileiros na China, principalmente porque o nosso país tem uma boa imagem junto aos consumidores”, analisa Andreia. O volume de vinho colocado na China pulou de 18,4 mil litros para 41 mil litros – um incremento de 123%. O preço médio cresceu 140%, o maior preço médio entre os oito mercados prioritários do Wines of Brasil.
As exportações do Wines of Brasil representaram 74% do total geral de exportações brasileiras de vinho. O Wines of Brasil tem o objetivo de posicionar o produto brasileiro no mercado internacional por meio da promoção do vinho fino engarrafado.
Ranking dos países que mais compraram vinho brasileiro no 1º semestre de 2012:1º China
2º Reino Unido
3º Rússia
4º Holanda
5º França
6º Estados Unidos
7º Polônia
8º Suíça
9º Finlândia
10º Bélgica