SOL Transição Energética junta startups com organizações-chave em Portugal para liderarem a transição energética da capital

Candidaturas para startups estão abertas até 28 de novembro

Integrado na plataforma Smart Open Lisboa (SOL), a Câmara Municipal de Lisboa (CML) lança o SOL Transição Energética, programa de inovação colaborativa dinamizado pela consultora Beta-i focado em acelerar a transição energética em Lisboa rumo a uma cidade net-zero. Alinhado com a meta da CML de tornar a capital uma cidade neutra em carbono até 2030, o programa pretende criar soluções inovadoras, através da colaboração entre empresas portuguesas e startups de todo o mundo, que permitam dar um salto evolutivo conjunto na transição energética na cidade. As candidaturas estão abertas a partir de 10 de outubro. 

3xP Global, Adene – Agência para a Energia, Ana Aeroportos, Brisa, Carris, Delta, EDP, Energia Unida, Galp, Sonae Sierra, Sporting Clube de Portugal e Vieira de Almeida são os parceiros do programa. Uma vez definidos os desafios, as startups e pequenas e médias empresas de todo o mundo com tecnologias inovadoras para a transição energética poderão candidatar-se ao programa para desenvolver projetos pilotos e ter o seu apoio na validação das soluções desenvolvidas, usando dados reais num ambiente real, com vista a melhorar a vida na cidade.

Além dos projetos piloto, esta edição introduz no programa a criação de uma componente de comunidade que assenta numa plataforma de partilha de conhecimento, que permite às empresas envolvidas discutirem temas prioritários com uma visão estratégica e partilhar experiências.

“Lisboa assumiu um compromisso ambicioso para se tornar verde. Acreditamos que a sustentabilidade deve ser um vertical comum em todas as políticas públicas que empreendemos e a emergência climática que hoje vivemos justifica que seja esse o vertical que queremos trabalhar no âmbito do Smart Open Lisboa para pensar em conjunto, com empresas, organizações e startups, os desafios urbanos da Transição Energética. E como campo de trabalho propomos a Cidade, que entendemos como laboratório aberto à experimentação, desde os equipamentos ao espaço público, para que a Inovação possa ser testada e possa ser um pilar na construção da Cidade de Futuro,” considera Diogo Moura, Vereador da Economia e Inovação da Câmara Municipal de Lisboa. 

“Termos uma capital neutra em carbono até 2030 é um objetivo essencial para que consigamos combater as alterações climáticas, mas também um grande desafio no qual todos os stakeholders necessitam estar envolvidos – acreditamos que só assim conseguiremos soluções de impacto, escaláveis e que permitam às empresas e aos cidadãos darem um passo significativo no que respeita à transição energética da sua cidade. Desta forma, através da inovação colaborativa, queremos trabalhar os desafios estratégicos de cada entidade e aqueles que são partilhados por todos, encontrando soluções que estejam à altura”, explica Diogo Teixeira, CEO da Beta-i.

A fase de candidaturas decorre até dia 28 de novembro, sendo possível aos inovadores inscreverem-se até esta data. Depois de selecionadas as soluções inovadoras, estas entrarão no momento de desenvolvimento no qual serão criados os pilotos e testados. No final do programa, em abril de 2023, os projetos serão apresentados ao ecossistema, sendo que os finalistas poderão vir a ter a oportunidade de implementar a sua solução em contexto real, com o apoio das entidades parceiras.

O SOL Transição Energética foi apresentado no passado mês de junho, no One Sustainable Ocean Event, evento paralelo à Conferência dos Oceanos da ONU. Este programa faz parte dos verticais do Smart Open Lisboa, iniciativa de inovação aberta da CML e gerida pela Beta-i, com foco na validação e integração de soluções inovadoras criadas para melhorar a vida na cidade de Lisboa. Esta é a 8.ª edição de uma iniciativa que tem como objetivo ser uma plataforma para comunicação e colaboração entre diferentes stakeholders – a cidade, os seus cidadãos, empresas e startups – e que trabalhou já sobre diferentes temas, como mobilidade, o imobiliário, a sustentabilidade ou a pandemia COVID-19.