Bain & Company: Companhias low-cost vão representar 48 por cento dos voos de curta distância até 2030

 

Em maio de 2020, a Bain & Company começou a fazer previsões regulares sobre a forma como a procura na aviação recuperaria dos efeitos da Covid-19 no seu ‘Air Travel Forecast to 2030’. Desde aí, esta análise infográfica evoluiu para ter em conta outros fatores decisivos neste contexto: crescimento macroeconómico, rendimento disponível e custos da mitigação de carbono (CO2).

 

Outlook no final do primeiro trimestre de 2024:

  • As companhias aéreas low-cost, que tiveram um desempenho um pouco melhor do que as grandes transportadoras durante a pandemia de Covid-19, continuam a aumentar a sua quota de mercado. Prevemos que estas companhias de baixo custo atinjam uma quota de mercado de 48% nos voos de curta distância até 2030, acima dos 36% em 2015 e dos 40% em 2019. Grande parte desta expansão acontecerá na Europa e na Ásia, em particular na China e na Índia.
  • A procura de viagens aéreas continua no bom caminho para ultrapassar este ano o total de 2019, medida pela receita de passageiros/quilómetros (Figura 1). Entretanto, as perspetivas para 2030 permanecem relativamente inalteradas face ao trimestre anterior. Porém, vários fatores contribuíram para alterações significativas nas previsões para regiões e países específicos (Figuras 2 e 3).
  • desempenho mais fraco do que o esperado no trimestre anterior e uma queda nas previsões macroeconómicas reduziram as perspetivas de procura até 2030 para viagens intrarregionais na América do Norte em mais de 2 pontos percentuais (p.p.). Isto equivale a uma redução na receita de 3 mil milhões de dólares nas yields de 2023.
  • As perspetivas de procura intrarregional da Europa aumentaram mais de 5 p.p., o equivalente a 5 mil milhões de dólares em receitas. No entanto, numa base relativa, o nosso modelo prevê taxas de crescimento mais baixas nas viagens regionais outbound para vários dos maiores pontos de venda da Europa (Reino Unido, Alemanha e Itália) face a outros, como Espanha, Turquia e Polónia.
  • O impacto das iniciativas de descarbonização também é notável. Prevê-se que o crescimento das viagens intraeuropeias a partir dos países nórdicos entre 2019 e 2030 diminua consideravelmente devido ao aumento dos custos associados aos compromissos desses países no que respeita aos combustíveis para a aviação sustentáveis (SAF, da sigla em inglês). A Suécia poderá inclusive assistir a um declínio no volume total anual de passageiros.
  • Continuamos a antecipar um crescimento significativo da procura intrarregional na Ásia, um aumento de 59% entre 2019 e 2030.

 

 

 

 

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