Aprovação permite que sejam reivindicados recursos para implantação dos projetos da nova pista de pouso e decolagem, em conclusão |
Em portaria publicada nesta quarta-feira (3), no Diário Oficial da União, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou o novo Plano Diretor do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu. Contratado pelo Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu (Fundo Iguaçu), o plano prevê três horizontes de expansão para o terminal (2019, 2029 e 2039). Já aprovado pela Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o plano tem também o aval do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego – Cindacta II. A aprovação da Anac já possibilita que as lideranças de Foz do Iguaçu se articulem para viabilizar a primeira fase do Plano Diretor, que prevê um novo sistema de pistas. Para isso, será preciso incluir o projeto no Programa de Infraestrutura e Logística (PIL) do governo federal, habilitando-o a receber recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil, segundo Gilmar Piolla, vice-presidente do Fundo Iguaçu, secretário-geral do Codefoz e coordenador do projeto do novo Plano Diretor do aeroporto. Piolla diz que o projeto prevê a construção de uma nova pista de pouso e decolagem de 3 mil metros de extensão e 45 metros de largura (futuramente, será ampliada para 60 metros), paralela à atual, que será utilizada como taxiway. Este projeto está em fase de ajustes finais pelo Instituto de Transporte Aéreo do Brasil – ITA-Brasil, que existe há 33 anos e já desenvolveu projetos para alguns dos mais importantes aeroportos do País. O Plano Diretor do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, que recebeu elogios da Infraero, é um dos mais completos já apresentado por aeroportos brasileiros, segundo Piolla. “Nenhum outro aeroporto tem um plano diretor com esse nível de detalhamento.”, garante. São três horizontes de ampliação: o primeiro em 2019, depois em 2029 e finalmente em 2039. Na primeira etapa, além da nova pista de pouso e decolagem, orçada em R$ 300 milhões, o projeto prevê a ampliação do terminal para atender até 5 milhões de passageiros/ano, com a instalação de pontes de embarque e desembarque móveis (fingers) e um novo acesso viário. Com a primeira fase concluída, o aeroporto de Foz do Iguaçu estará “atendendo a sua vocação internacional, tornando-se um hub do Mercosul e dos países andinos, com voos diretos para a Europa, Estados Unidos e Caribe”, prevê o superintendente de Comunicação Social da Itaipu. Na segunda fase do plano, entre 2020 e 2029, o aeroporto receberá entre 7 e 10 milhões de passageiros; e na terceira fase, para além de 2039, chamada de “esgotamento do sítio aeroportuário”, receberá 19 milhões de passageiros, quando necessitará de um alargamento da pista, de 45 para 60 metros. O Plano Diretor inclui anteprojetos para cada uma dessas fases. O Plano Diretor aprovado é composto de sete capítulos, acrescidos do relatório final e do relatório síntese e do anteprojeto do terminal de passageiros. Os capítulos incluem inventário da situação atual, projeção de demanda futura, estudo de alternativas viáveis, desenvolvimento e planejamento a partir da alternativa selecionada. A Itaipu Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,37 bilhões de MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de cerca de 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 75 % do Paraguai. Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”. |
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