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ABAV 2010: tecnologia para enfrentar os novos tempos

Executivos de TI dão dicas de como usar a tecnologia para transformar oportunidades em negócios de sucesso

Como parte das Salas Temáticas que compõem o 38º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens, foi realizado hoje, quinta-feira, das 10h às 12h, o seminário “Agência Ideal”. No encontro, executivos da área de Tecnologia da Informação, especializados em turismo, apontaram a tecnologia como ferramenta fundamental e estratégica para a sobrevivência das agências de viagem no mundo atual.

A mesa composta pelo presidente da ABAV-SP, Edmar Bull, e pelos especialistas Luis Vabo (Reserve), Aoron Beyer (Benner) e Rafael Figueiredo (WTS) foi mediada por Julio Verna (Qualitas). Também estiveram presentes os representantes da Gol, Cláudio Roberto do Anjos, da Azul, Joaquim Domingos, da Sabre, Denelson Silva, da AGI, Gláucio Silva, e da ARGOIT, Marcos Pontes.

De acordo com os participantes, existe uma forte tendência de “desintermediação” no mercado de viagens. Desta forma, é necessário e urgente que as agências de viagens se reinventem para manter sua importância como intermediárias na relação cliente – companhia aérea.

Segundo Edmar Bull, presidente da ABAV/SP, é preciso entender as empresas aéreas não como concorrentes e, sim, como meras transportadoras. “As duas podem conviver juntas”, afirmou.

O consultor Luis Vabo, da Reserve, lembrou que o mundo de hoje está totalmente conectado e que “ao invés de lutar contra essa realidade, é preciso tirar proveito disso.”

Entre os exemplos da utilização da tecnologia para a criação de uma agência ideal, foram citados a automatização de processos para a diminuição de custos, a integração entre front e back-office, para prestar atendimento online, além de artifícios como a Search Engine Optimization (SEO), para maior promoção da empresa, e dos sistemas globais de distribuição, os GDSs, para a fusão de conteúdos.

A questão custo-benefício das tecnologias disponíveis no mercado também foi levantada no debate. Os palestrantes defenderam que a aquisição de algumas ferramentas pode, a princípio, encarecer o negócio, mas proporcionará maior agilidade operacional, chegando até a triplicar o volume de atendimento. “Ideais e vencedoras serão as agências que enxergarem oportunidades onde os outros veem dificuldades”, concluiu Julio Verna, da Qualitas.

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