Metade dessas empreendedoras dizem já estar rodando suas operações nos mesmos níveis anteriores. Processos de digitalização, como migração para o e-commerce (58%) e adoção de pagamento por aproximação (52%) contribuíram com essa recuperação
Estudo realizado com milhares de empreendedoras de pequenas e médias empresas (PMEs) em diferentes regiões do mundo, inclusive no Brasil, o Visa Back to Business 2021 – Edição Mulheres traz uma análise de como essas mulheres têm administrado seus próprios negócios durante a pandemia. Mesmo em um cenário desafiador, as empreendedoras continuaram a provar sua resiliência, mostrando dedicação em manter um ambiente seguro e adequado para clientes e empregados, o que tem refletido diretamente em seus resultados, muitos já igualados aos mesmos níveis pré-COVID: globalmente, 54% das PMEs lideradas por mulheres já estão operando totalmente e 24% prevêem chegar lá em até seis meses. No Brasil essas porcentagens são de 50% e 21%, respectivamente. Ainda olhando para a realidade brasileira, apenas 38% enxergaram no cenário da pandemia uma oportunidade frente às dificuldades.
Realizado em novembro de 2020, o estudo analisa o andamento das operações dessas PMEs a partir do relato de suas proprietárias, tomando como base os três meses anteriores à abordagem e os três meses que viriam adiante – até fevereiro de 2021. Foram ouvidas mulheres donas de PMEs nos segmentos de varejo, consultorias, construtoras, restaurantes e turismo.
Diante de todo esse contexto analisado, essas PMEs lideradas por mulheres em todo o mundo fizeram mudanças relevantes em seus negócios no último ano, acompanhando tendências, transformando suas vendas de forma mais segura e lançando mão da tecnologia. Globalmente, mais de quatro em cada cinco dessas lideranças femininas em pequenas e médias empresas (84%) adotaram medidas para adaptar seus métodos de pagamento e atender às necessidades de seus compradores. As medidas mais comuns citadas foram que 45% delas passaram a vender seus produtos no mundo online e 43% passaram a aceitar pagamentos por aproximação.
As empreendedoras brasileiras também caminharam nesse sentido em 2020:
• 69% delas afirmaram ter feito investimentos em mídias sociais
• 58% passaram a realizar vendas de produtos ou serviços no e-commerce;
• 52% passaram a adotar o pagamento por aproximação;
• 43% passaram a contar com serviço de delivery;
• 31% ofereceram diversas alternativas de pagamentos digitais;
• 26% implementaram drive thru para retirada de produtos no estabelecimento comercial;
• E apenas 8% delas admitiram ter realizado empréstimo nos meses anteriores à pesquisa.
Os maiores desafios citados pelas brasileiras estão relacionados às mudanças de comportamento do consumidor, com 49% das respostas, seguido por preocupações sobre como equilibrar questões profissionais e pessoais (37%); manter a segurança e saúde de seus funcionários (30%); gerar lead/marketing (28%); ter acesso a capital (28%); enfrentar barreiras tecnológicas (14%); manter a cadeia de abastecimento dos produtos (12%); ou questões como a inadimplência e chargeback (11%). E quando perguntado sobre uma possível piora da economia nos meses seguintes à análise, 47% das entrevistadas demonstraram anseios por ter que encerrar suas atividades. Outra preocupação constante no país ainda diz respeito às fraudes online (86%), que despertam sua atenção para a implementação de tecnologias para prevenção e combate.
Olhando para o futuro, elas afirmaram interesse em manter essas iniciativas adotadas anteriormente nos meses seguintes. No Brasil, a maioria reforçou a importância de permanecer no ambiente virtual (62%) e seguir investindo em mídias sociais (73%). Consideram importante também continuar investindo em iniciativas que ofereçam melhor experiência de compra aos seus clientes, tais como maior segurança (43%) e opções de pagamentos eletrônicos, como por mobile no ponto de venda (40%) e por aproximação (36%), pois entendem que esses elementos são fundamentais para que sejam escolhidas como uma opção. Em relação ao uso de pagamentos por aproximação, especificamente, 62% delas acreditam que as pessoas continuarão optando por essa forma de pagar, mesmo após a vacina contra a COVID-19.
“Esta edição especial do Visa Back to Business 2021 – Mulheres reafirma o potencial que elas possuem em transformar suas próprias realidades, impactando para além de suas vidas e movimentando economicamente e digitalmente todo o seu entorno, o que na Visa é bastante incentivado por meio de diversas frentes. Nós acreditamos no empreendedorismo feminino! Por isso, investimos em pesquisas como esta, além de uma série de iniciativas voltadas para a promoção e desenvolvimento dessas mulheres”, conta Sabrina Sciama, diretora executiva da Visa do Brasil.
A Visa tem apoiado empreendedoras em todo o mundo e no Brasil. Neste ano, a empresa apoia o programa ‘Elas Prosperam’ da Rede Mulher Empreendedora, que tem como objetivo central ajudar no desenvolvimento dos negócios das mulheres para que elas possam conquistar a própria renda e independência financeira. Cerca de 60 empreendedoras negras deverão ser atendidas por meio de capacitações sobre fortalecimento de competências socioemocionais, finanças e transformação digital, por exemplo.
Destas 60 serão selecionadas 10, que terão acompanhamento de agentes da Rede Mulher Empreendedora e da Visa, parceira do programa e empresa líder global em pagamentos digitais financeiros, que irão apoiar as empreendedoras com mentorias para ajudar a alavancar seus negócios. Ainda, dos 10 empreendimentos selecionados, três serão contemplados com prêmio de R$ 10.000,00 cada, para investirem em suas próprias empresas.
Metodologia Visa Back to Business – Edição Mulheres 2021
O estudo foi conduzido por Wakefield Research entre 2.250 proprietários de pequenas e médias empresas com até 100 funcionários nos EUA, Alemanha, Canadá, Irlanda, Hong Kong, Cingapura, Brasil, Rússia e Emirados Árabes Unidos, entre 13 e 25 de novembro de 2020, por e-mail e uma pesquisa online. Os dados foram recortados, trazendo um olhar do ponto de vista das empreendedoras que participaram da análise.
Sobre a Visa Inc.
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