STAR ALLIANCE DEFINE ESTRATÉGIA PARA 2014

Os CEO das companhias aéreas da Star Alliance , que representam, no conjunto, um terço de toda a indústria da aviação global, reuniram-se em Viena para discutir o desenvolvimento estratégico da Aliança, incluindo os benefícios oferecidos aos seus passageiros frequentes, a sua estratégia de adesão e outros projetos e temas de relevo para 2014.

Calin Rovinescu, CEO da Air Canada e Presidente do CEB, Conselho Executivo da Aliança, referiu terem os CEO das companhias membro reafirmado que a oferta universal do estatuto de Star Alliance Gold em toda a rede constituiu, para os clientes, um grande fator de atração da Aliança, devendo, por isso, ser feitos todos os esforços para continuar a oferecer esses benefícios de forma consistente em todo o mundo.

“O objetivo da Star Alliance é cumprir as nossas promessas para com os nossos clientes de forma consistente, em todas as viagens, em qualquer parte do mundo”, afirmou Calin Rovinescu. “Continuamos a reavaliar os passos que têm sido dados com vista a garantir que esta promessa seja cumprida em qualquer lugar servido pela Star Alliance, e continuaremos a fazer disso o nosso foco daqui para a frente”.

A atratividade do estatuto Gold ficou patente, nas últimas semanas, pelo alto nível de participação num concurso da Star Alliance, que oferecia uma adesão Gold num dos Programas de Passageiro Frequente da rede Star Alliance como prémio. O concurso, acessível a partir do site www.staralliance.com, atraiu mais de 250 mil visitantes interessados.

Um outro tema central nas discussões dos CEO foi a estratégia de adesão à Aliança, que se concentra em ter uma rede global forte que traga benefícios tanto aos clientes como às companhias aéreas.

“Após a devida consideração e análise, o Conselho Executivo decidiu por unanimidade alargar o estatuto de membro da aliança da Avianca para passar a incluir a Avianca Brasil, e recomeçar o processo de integração da Air India”, afirmou Mark Schwab, CEO da Star Alliance. “Isto vai permitir-nos manter a nossa presença no Brasil após a saída da TAM e, por outro lado, estabelecer a nossa presença num dos mercados mais importantes da aviação – o sub-continente indiano – no qual não dispomos ainda de nenhuma companhia aérea membro”.

A integração da Air India foi suspensa em 2011, para dar à companhia aérea mais tempo para concentrar-se nos desafios internos derivados da sua fusão com a Indian Airlines. Nestes dois últimos anos, a companhia trabalhou sobre estas questões e fez também um forte investimento na sua frota, preparando assim o terreno para melhorar grandemente o seu serviço ao cliente.

A admissão da Avianca Brasil vai de alguma forma permitir reforçar a rede da Star Alliance no Brasil após a saída da TAM no primeiro semestre de 2014, e também complementar a já forte posição da Aliança na América Latina através dos seus membros Avianca e Copa Airlines.

O Conselho Executivo reafirmou que o modelo da aliança é um componente importante no ambiente competitivo de hoje e observou que a Star Alliance não é apenas ainda a maior das três alianças existentes, mas tem também a experiência mais sólida em matéria de gestão do seu crescimento de forma equilibrada.

“Muitos dos padrões globais da aviação de hoje foram criados por especialistas da aliança, nomeadamente no que diz respeito a questões de segurança, through check-in ou tecnologia de código de barras”, referiu Christoph Franz, CEO da Lufthansa. “As alianças são boas para a indústria e continuarão a ser relevantes no futuro”.

Olhando para o desenvolvimento global da aviação, Christoph Franz juntou-se a outros colegas de companhias aéreas europeias insistindo na chamada de atenção dos decisores políticos da Europa.

“Incitamo-los a que cheguem a acordo relativamente à criação de um céu único europeu, incitamo-los a entender a necessidade de investimentos contínuos nas infra-estruturas em terra e no ar necessárias para manter o desenvolvimento da indústria global “, afirmou Christoph Franz.

Entre outros destaques, as discussões do Conselho incluíram a reavaliação das principais conquistas da aliança em 2013, tais como a integração da EVA Air, a companhia aérea de Taiwan, que completou a estratégia de rede da aliança para a região da Grande China. Além disso, foi aberto um novo lounge da Star Alliance no Terminal Internacional de Los Angeles (Tom Bradley). Foram ainda aprovados investimentos em infra-estruturas de backoffice, com o objectivo de melhorar os fluxos de dados para garantir que a acumulação de milhagem dos passageiros funcione de forma mais consistente em toda a rede e que as informações de estatuto dos passageiros frequentes sejam permanentemente atualizadas.

Ao perspectivar 2014, a abertura do Terminal 2 – o Queen’s Terminal no aeroporto de Heathrow em Londres – a 4 de junho será um marco importante para a Aliança, oferecendo pela primeira vez a oportunidade a todas as 22 companhias aéreas membro da Star Alliance que operam em Heathrow de ficarem localizadas no mesmo terminal.

“Com mais de 23% de quota de mercado no aeroporto de Heathrow, dispomos de uma sólida presença neste mercado altamente concorrencial”, referiu Mark Schwab. “Hoje estamos espalhados por três terminais, mas amanhã vamos passar a estar reunidos sob o mesmo tecto, criando muito mais valor para os nossos passageiros que, em consequência, beneficiarão de uma experiência de aeroporto mais confortável e de menores tempos de ligação”.

A próxima reunião do CEB será realizada em Londres, coincidindo com a abertura do novo terminal.

LEGENDA FOTO – Christoph Franz, CEO Lufthansa; Mark Schwab, CEO Star Alliance; Calin Rovinescu, CEO Air Canada e Chairman do CEB da Star Alliance

Sobre a Star Alliance

A rede da Star Alliance foi constituída em 1997 como a primeira aliança de companhias aéreas verdadeiramente global, oferecendo alcance mundial, reconhecimento e consistência de serviço aos viajantes internacionais. A sua aceitação pelo mercado tem sido reconhecida com a atribuição de numerosos prémios, designadamente, o de Liderança do Mercado da Air Transport World e o de Melhor Aliança de Companhias Aéreas, atribuído pela Revista Business Traveller e pela Skytrax. Integram a aliança as seguintes companhias: Adria Airways, Aegean Airlines, Air Canada, Air China, Air New Zealand, ANA, Asiana Airlines, Austrian, Avianca, Brussels Airlines, Copa Airlines, Croatia Airlines, EGYPTAIR, Ethiopian Airlines, LOT Polish Airlines, Lufthansa, Scandinavian Airlines, Shenzhen Airlines, Singapore Airlines, South African Airways, SWISS, TAM Airlines, TAP Portugal, Turkish Airlines, THAI, United e US Airways. Globalmente, a rede da Star Alliance oferece mais de 21.900 voos diários para 1.328 aeroportos em 195 países.