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Secretário de Desenvolvimento Econômico do Espírito Santo, Márcio Félix fala sobre investimentos: A vez dos polos químico, naval e automobilístico Economia ficará menos dependente do dinheiro do petróleo

A Gazeta
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Os polos gás químico, naval (já confirmados) e automobilístico, que serão implantados nos próximos anos, são as grandes apostas do governo estadual para ancorar, descentralizar e diversificar ainda mais a economia do Espírito Santo.

A implantação desses projetos, somados aos investimentos já feitos, ou em curso, tornará a economia estadual mais dinâmica e menos dependente do dinheiro dos royalties do petróleo e do ICMS gerado com as operações de importação.

foto: Edson Chagas

“Os projetos âncoras movimentam a economia e atraem muitos outros empreendimentos”
Márcio Félix Carvalho, Secretário Estadual de Desenvolvimento
Esses segmentos são os que mais alavancarão o desenvolvimento do Estado na próxima década, avalia o secretário estadual de Desenvolvimento, Márcio Félix Carvalho. Não serão os únicos, mas aqueles que terão maior força de atração de outras empresas de médio e pequeno portes.

“O Espírito Santo está fazendo parte dos locais de análise de projetos âncoras. Há um movimento crescente de empresas olhando o Espírito Santo de forma cada vez mais abrangente”, destaca o secretário, que tem também a missão de atrair novos investimentos para o interior capixaba.

Os projetos âncoras, além de movimentar a economia, atraem dezenas de outros empreendimentos, fortalecendo a cadeia. Além da excelente localização geográfica, próximo aos principais centros de consumo do país, o Espírito Santo “passa a ser observado como um Estado que tem qualidade de vida”, enfatiza.

O Estaleiro Jurong Aracruz (EJA), que será implantado na Barra do Sahy, Aracruz, a partir do próximo ano, “é o estaleiro mais desejado do mundo, porque está entre os melhores”, lembra o secretário. Sua construção junto a outros projetos da área, quando implementados, formará e consolidará um importante polo naval do país.

O polo gás químico, que será implantado em Linhares e vai agregar valor ao gás produzido no mar territorial do Espírito Santo e regiões próximas, é um projeto dos sonhos de vários Estados pelo grande potencial de impulsionar com ainda mais força a cadeia de petróleo e gás, que já alavanca a economia local. O polo atrairá para o seu entorno dezenas de empresas de médio e pequeno porte.

Na área automobilística, a equipe do governo conversa com cinco grupos interessados em se instalar no Espírito Santo. Dos cinco, pelo menos dois confirmarão os investimentos nos próximos meses, aposta o secretário. Com a instalação de duas montadoras, será iniciado o polo automobilístico.

As empresas âncoras que estarão nesses três polos terão tecnologia de ponta, agregando valor e gerando empregos de melhor remuneração que, por outro lado, exigirão também mais capacitação. A qualificação da mão de obra para esses projetos âncoras é um dos desafios do Estado.

O turismo, mesmo sem a previsão de grandes projetos, é um setor que dará um importante salto nos próximos anos, acredita Márcio Félix.

“O Espírito Santo tem grande potencial turístico que precisa ser mostrado para o Brasil e para o mundo”, enfatiza.

Conheça os Setores que farão a diferença

Polo naval
Começa com a construção do Estaleiro Jurong Aracruz (EJA), programada para o próximo ano, na Barra do Sahy, no litoral de Aracruz. O estaleiro, somado aos outros projetos do setor que serão implantados em outras regiões, consolida o polo naval no Estado.

Polo gás químico
Projetado para Linhares, o polo vai agregar valor ao gás extraído nos campos petrolíferos do mar territorial do Espírito Santo e de outros campos. O polo gás químico vai atrair para o seu entorno dezenas de outras empresas que trabalharão com tecnologia de ponta.

Polo automobilístico
Os projetos ainda estão em fase de negociação. Das cinco montadoras que demonstraram interesse em se instalar no Espírito Santo, a expectativa é que pelo menos duas concretizem os projetos. Aí será o início da implantação do polo automobilístico no Estado.

Luta por royalties e Fundap continua

O fato de o governo estar buscando alternativas para a descentralização e diversificação da economia não significa aceitar as possíveis perdas que virão com a mudança no sistema de partilha da receita dos royalties e na alteração da alíquota do ICMS.

“A articulação e a luta do governo continua e é para que não haja perdas e que se obedeça a um período de transição”, avisa o secretário estadual de Desenvolvimento, Márcio Félix Carvalho.

Todas as perdas que o Estado terá, lembra ele, já foram mostradas detalhadamente ao governo federal. Márcio Félix, que acompanhou o governador nas muitas idas a Brasília, avalia que a presidente Dilma Rousseff compreendeu a necessidade de algum tipo de compensação para o Estado.

A mudança na partilha dos royalties, lembra, não partiu do Palácio do Planalto e em momento algum Dilma manifestou-se favorável. Mas o mesmo não se pode dizer da reforma tributária, que é defendida pela União.

A mobilização do governo estadual, parlamentares, prefeitos e a iniciativa privada deve ser mantida mesmo durante o recesso do Congresso para que as reivindicações do Estado possam ser atendidas, avalia o secretário.

Noticia divulgada no jornal A Gazeta do Espirito Santo
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Noticia da Rita Bridi

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