Nós listamos cinco empresários brasileiros que ficaram milionários e até bilionários no setor de tecnologia
A última década marcou um importante avanço da tecnologia brasileira no cenário global. O termo ‘’startup’’ passou a ser usado no Brasil em meados de 2010 para apontar empresas emergentes em tecnologia e a popularização do termo, a discussão do assunto na mídia e o aumento do envolvimento da sociedade com a internet reposicionaram o setor e trouxeram investimentos que colaboraram com o sucesso de muitas empresas.
De acordo com o Tech Report 2021, estudo divulgado no final do ano passado pela Associação Catarinense de Tecnologia em colaboração com a Neoway, o número de empresas do setor cresceu 55% desde 2018. No total são mais de 422 mil negócios nos segmentos de hardware, software e serviços em um mercado que movimentou mais de 400 bilhões de reais no ano passado e representou 4,5% do PIB. Com a chegada de investimentos, as empresas de tecnologia tornam-se cada vez mais presentes na vida da sociedade através de aplicativos, softwares e soluções que oferecem praticamente todo tipo de serviços.
Para que houvesse essa transformação digital, no início da década passada muitos empresários do setor foram persistentes quanto à captação de recursos e estrutura, já que algumas startups levaram anos para conquistar investidores e crescer no mercado em uma época em que investidores não apostavam tanto na tecnologia e em aplicativos como hoje.
Nós fizemos uma lista com cinco empresários que fizeram fortuna do zero no Brasil com empresas de tecnologia e startups. São pessoas que tiveram ideias inovadoras, captaram investimento e tornaram-se milionários e até bilionários no setor.
David Vélez
Fundado em 2013, o Nubank se tornou em 2021 o banco mais valioso da América Latina e abriu seu capital na Bolsa de Nova York. Em poucos anos, David Vélez construiu um patrimônio avaliado em 5,2 bilhões de dólares, o que lhe coloca na seleta lista de bilionários brasileiros. Ao lado de uma equipe muito competente e co-fundadores, ele é um dos responsáveis por posicionar uma fintech brasileira entre uma das principais do mundo e que deve crescer internacionalmente.
Jonathas Freitas
Jonathas é sócio da ManyContent, BlitzPay, TouroClass e diversas outras startups. Empreendedor serial, também atua como investidor anjo em dois fundos, o seu pessoal BigDream, e possui uma participação na DreamMaker, fundos que combinados têm aproximadamente 50 startups no portfólio, auditadas e avaliadas em USD 100.000.000,00 (cem milhões de dólares). Suas startups, já ultrapassaram a marca de um milhão de usuários. Foi vencedor do Prêmio Jovem Brasileiro como empreendedor do ano em 2017 e em 2021 ganhou pela segunda vez o prêmio Digital Awards.
Henrique Dubugras, hoje com 25 anos, fundou sua primeira empresa no Brasil com 16 anos, com seu sócio Pedro Franceschi, a Pagar.me, que foi vendida para a Stone em 2016. Logo depois, em 2017, começaram com a Brex, na YCombinator, em São Francisco, uma fintech que está revolucionando o setor financeiro com um sistema operacional financeiro que integra cartões de crédito, contas bancárias, pagamentos, despesas e contabilidade.
Pedro é sócio de Henrique Dubugras na Brex, que atualmente vale 12 bilhões de dólares. Também fundou a Pagar.me e estudou em Stanford nos Estados Unidos. Os dois se conheceram no Twitter, se tornaram amigos por serem adolescentes que gostavam de programação e tornaram-se sócios desde então.
O empresário Mateus Davi, que atua há quase 20 anos no mercado financeiro é membro da Bolsa de Valores de Chicago, criou o GR Bank em meio à pandemia e já alcançou o valor de R$ 1 bilhão de reais no mercado. O GR Bank é um banco que foi fundado sob valores que visam defender a diversidade e tem um extenso trabalho social através da fundação GR Together.