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Plano Brasil Maior, Minha Casa, Minha Vida e PAC2 permitem ampliação da capacidade produtiva e infraestrutura

O investimento vem crescendo mais do que o consumo no Brasil. O Ministério da Fazenda (MF) estima que a taxa de Formação Bruta de Capital Fixo tenha alcançado 19,6% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2011, para 20,8% neste ano. Isso indica maior ampliação da capacidade produtiva em comparação com a demanda. Desde 2004, as taxas de crescimento do investimento têm sido superiores ao aumento do PIB, com exceção do ano de 2009, quando houve o maior impacto da crise financeira. Há dez anos, em 2002, a taxa era de 16,4% do PIB.

De acordo com a 14ª edição do boletim “Economia Brasileira em Perspectiva”, publicado pelo MF neste mês, um conjunto de políticas públicas convergem para atingir esse resultado, como o Plano Brasil Maior e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Para fortalecer a indústria nacional, o Plano Brasil Maior consiste num conjunto de medidas que vão da desoneração e simplificação tributária à defesa comercial e qualificação da mão-de-obra. Apesar da crise internacional, o conjunto de incentivos à economia mantém o índice de confiança em patamares bem otimistas, de acordo com o MF. Entre os industriais, após ter fechado 2011 em 101,8 pontos, o índice em janeiro de 2012 ficou 102,3 pontos. Esse quadro tem tornado o País atrativo para a aplicação produtiva de recursos, tanto de brasileiros quanto de estrangeiros. O investimento estrangeiro direto saltou de US$ 15,6 bilhões, em 2002, para US$ 66,6 bilhões no ano passado.

PAC – A solução de gargalos na infraestrutura tem sido impulsionada pelo PAC. Os valores empenhados pelo governo federal apresentaram um crescimento de 20% entre 2010 e 2011, alcançando R$ 35,4 bilhões em 2011. Em linha com o modelo de crescimento econômico sustentado no investimento, para 2012, o orçamento prevê um crescimento de 20,3%, alcançando R$ 42,6 bilhões (Veja gráfico).

Apenas o eixo “Minha Casa, Minha Vida”, que incentiva a indústria da construção e dá o direito de moradia à população de baixa renda, apresentou desembolsos da Caixa Econômica Federal da ordem de R$ 37,2 bilhões – 22,4% mais do que os R$ 30,4% bilhões em 2010. No período de 2011-2014, espera-se a construção de dois milhões de novas moradias em um total de R$ 142,3 bilhões.

PIB – O MF trabalha com a perspectiva de a economia brasileira crescer 4,5% em 2012. Nos três primeiros trimestres do ano passado, o PIB cresceu 3,2%, em relação ao mesmo período do ano anterior. A expectativa do MF é que o Brasil consolide o crescimento, chegando a 6% em 2014. A média entre 2011 e 2014 deve ficar entre 4,8%.

Secom- Planalto

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