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Pedro Costa Ferreira foi empossado na Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), em seu último mandato como presidente - Boa Viagem por Cristina Lira

Pedro Costa Ferreira foi empossado na Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), em seu último mandato como presidente

Numa cerimônia concorrida, que lotou o salão do Dom Pedro hotel, em Lisboa, foram empossados nesta quinta-feira(11) os corpos sociais para o triénio 2024-2026 da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT). A eleição aconteceu em 12 de dezembro do ano passado . Pedro Costa Ferreira afirma ser seu último mandato à frente da Apavt, como presidente.

Estiveram presentes, o secretário de estado do Turismo de Portugal, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal( CTP), Francisco Calheiros, presidente da ADHP, Fernando Garrido, Presidente da AHP, Bernardo Trindade, o presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel dos Santos, o vice presidente da entidade do turismo regional do Alentejo e Ribatejo, Pedro Beato, embaixadores de vários países, operadores, agentes de viagens, imprensa e convidados.

O presidente Pedro Costa Ferreira falou da importãncia que serão estes últimos três anos de seu mandato. Ressaltou que a entidade é de todos, dos pequenos aos grandes. Comentou que o ano de 2023 foi o melhor dos resultados, culminando com sucesso o congresso no Porto e que em 2024 , continuarão a defender os interesses dos associados.

Em seu discurso Pedro Costa Ferreira deixou bem claro que este mandato será o último, enquanto presidente da APAVT

“Voltarei ao tema, ainda hoje, mas escolho começar pelo fim – Este será o meu último mandato, enquanto presidente da APAVT.  

Porque quinze anos serão suficientes, do ponto de vista pessoal? Claro que sim. Mas também e sobretudo, porque a manutenção da liderança associativa que a APAVT protagoniza, exige ela própria regeneração, mudança, nova visão.

Mas, até lá, neste momento de tomada de posse para estes últimos três anos de mandato, devo sem dúvida alguma tratar de três capítulos fundamentais:

  • · fechar a cortina sobre o mandato que hoje chega ao fim;  
  • · abordar os exigentes três anos que nos esperam;  
  • · finalmente, comentar o caderno de encargos que se nos junta, fruto de uma decisão pensada e justificada de passagem de pasta.”

Vejam o discurso na íntegra

Caros amigos,

Terminamos hoje três anos que terão na história da APAVT um lugar especial.  

Foram ao mesmo tempo assustadores e privilegiados, dos mais exigentes e dos mais gratificantes, uma viagem histórica com partida na «Rocha Tarpeia» e chegada próxima do paraíso.

Não nos esquecemos que tomámos posse, há três anos, de máscara na cara, e apenas três ou quatro pessoas juntas, no momento da posse, com os restantes corpos sociais sentados e com uma distância de três metros entre cada pessoa, numa sala ao lado.  

Como não nos vamos esquecer de que terminamos o mandato representando um sector que terá atingido, este ano, o seu melhor resultado de sempre.

Quando tomámos posse, tínhamos acabado de interromper, em 2020, a continuidade dos nossos históricos congressos nacionais; no primeiro ano deste nosso último mandato, reencontrámo-nos num congresso histórico em Aveiro, para este ano sairmos do Porto com a consciência de que vivemos um dos mais memoráveis congressos da APAVT.

Em 2021, não tivemos capacidade de integrarmos uma BTL ainda titubeante.  

Em 2023 teremos tido o mais impactante stand da APAVT, na BTL, que repetiremos em 2024.

Mas sobretudo, em 2021 estávamos a meio de uma luta pela sobrevivência, adormecíamos sem saber se sobreviveríamos no dia seguinte. Hoje, voltamos a liderar a recuperação da economia do País.

Nunca a defesa do sector nos exigiu tanto.


Acompanhámos as dificuldades dos nossos associados, dialogámos com a tutela e com o Governo, trabalhámos com as outras associações e sobretudo com a CTP, defendemos os interesses das nossas empresas e dos nossos clientes, na Europa dos burocratas e das agendas escondidas.

De toda esta história, repito, tão assustadora enquanto durou, como revigorante e entusiasmante quando acabou, ficam duas recordações que nos marcarão para o resto da vida:

Por um lado, na crise de 2020/ 2021, a maior crise das nossas vidas, o vigor, a proximidade e a efetividade de uma Secretária de Estado que nos ajudou a salvar o sector, a Rita Marques, bem como um Ministro da Economia que sempre teve tempo e disponibilidade para nos ouvir, e inteligência para nos ajudar, o Pedro Siza Vieira.  

Ainda, um Presidente da Confederação que foi mais um elemento da equipa, e esse é certamente o maior elogio que lhe podemos fazer, e um Turismo de Portugal que se agigantou e que provavelmente foi quem melhor e mais cedo entendeu que, se as empresas não sobrevivessem, o Turismo não sobreviveria.

Tenho bem consciência de que hoje temos um novo Ministro da Economia, um novo Secretário de Estado e até um novo Presidente do Turismo de Portugal, mas sei bem que todos eles me acompanham no elogio dos seus antecessores, de quem herdaram as pastas. Os tempos a que me refiro não foram apenas especiais, foram simplesmente únicos, é pois mais do que natural que tenham produzido relações absolutamente especiais.

Por outro lado, fica também a memória de um grupo de trabalho que se tornou invencível, porque sempre disponível para trabalhar, sempre otimista nas maiores dificuldades, e sobretudo sempre capaz de buscar soluções efetivas para as dificuldades que se foram apresentando.

Por isso, a todos os que me voltam a acompanhar, como a todos os que agora cessam funções, devo o meu agradecimento eterno.  

Não há nunca motivos para orgulhos bacocos, mas também não se adequarão aqui falsas modéstias. Temos todos a noção precisa de que fizemos parte da salvação do sector, e esse facto acompanhará para sempre, enriquecendo-o, o curriculum da associação e o curriculum de cada um de nós.

Permitir-me-ão que agradeça a todos os que agora saem dos corpos sociais, na pessoa do ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral, o Tiago Raiano.

Porque não ficará mal que, uma vez mais, represente os colegas que com ele saem, naturalmente. Mas também por muito mais do que isso.

Fundamentalmente, porque foi ele o verdadeiro líder da associação, na crise. Foi o mais disponível, o mais cauteloso, o mais inteligente, o mais arguto, o mais paciente também. Foi por tudo isso, o mais inspirador.

Sai de forma discreta, sem ruído e sem protagonismo, honrando o seu próprio exemplo de liderança, e dando início ao processo de mudança que foi decidido em conjunto.  

Tiago, muito obrigado

Fechada a cortina sobre o que nos trouxe até aqui, o anterior mandato, chegamos assim ao dia de hoje, ponto de partida para mais três anos de trabalho, os meus últimos três na liderança da associação.

Vamos continuar a defender os interesses do sector e dos associados, onde e quando se justificar. E sim, quem já viveu a pandemia sabe que a agenda nunca está fechada e muito menos totalmente identificada.  


Iremos percorrê-los com o respeito de sempre pelos nossos pilares de atuação e focados nos problemas concretos e necessidades de representação do sector.

Quanto aos pilares de atuação, não surpreenderemos ninguém.  

Em primeiro lugar, nunca deixaremos de defender intransigentemente os interesses legítimos do sector, mas nunca deixaremos de dialogar com todos, com o objetivo concreto de conciliar e consensualizar. Tem sido assim na CTP, com a Tutela ou na ECTAA; no diálogo com as Entidades Regionais de Turismo, com as ARPTs ou com o poder local; com as restantes associações representativas do sector ou com os parceiros das agências de viagens, ao longo da cadeia de valor. Vai continuar a ser assim!

Em segundo lugar, sem cedência absolutamente nenhuma, a nossa independência, construída em 74 anos de história e consolidada na última década por uma posição financeira inatacável.  

Ninguém nos pode comprar, somos uma associação que nunca vai estar à venda, nem no palco, nem atrás da cortina, e bem sabemos que uma boa dose do respeito que têm por nós se deve a esse facto. Tenho uma boa notícia para todos: Vai continuar a ser assim!

Em terceiro lugar, uma equidistância consciente e transparentemente assumida. Somos a associação dos grandes e dos mais pequenos; dos mais antigos e dos mais recentes; dos operadores turísticos e das agências de viagens; do outgoing e do incoming; do lazer e do corporate; dos FITs e dos grupos; das operações charter e dos voos regulares; dos congressos e do MI; dos tradicionais e dos mais inovadores; das lojas físicas e das online.

Somos a Associação de todas as empresas do sector, de todos os planos de negócio, de todas as estratégias comerciais, de todos os empresários e de todos os colaboradores. Vai continuar a ser assim!

Caros amigos,  

Cientes dos nossos pilares de orientação estratégica, a agenda é ampla, diversificada, intensa e exigente.

Mas claro que existirão, inevitavelmente, temas que já sabemos nos irão acompanhar nos próximos tempos

Vem aí uma nova diretiva europeia sobre viagens organizadas. Na Europa e em Portugal teremos de acompanhar, antecipar e, finalmente, regulamentar.

Junto dos partidos políticos, na Assembleia da República, com a Tutela, teremos de trabalhar com inteligência e efetividade, defendendo os interesses do sector, incluindo empresas e consumidores.

Não estamos, quanto a este dossier, pessimistas. Será – a ocorrer no próximo triénio – a terceira transposição da minha presidência. Realizámos as duas últimas junto de Secretárias de Estado tão diferentes como o foram a Cecília Meireles e Ana Mendes Godinho. Com a mesma independência, com a mesma exigência, com o mesmo espírito de diálogo, e com o mesmo êxito. Especialmente na segunda, fomos um case-study na comunidade europeia, pela existência de uma proposta formal de transposição, oriunda da sociedade civil e juntando representantes das agências de viagens, a APAVT, e dos representantes dos consumidores, a DECO.

A procissão está agora a sair do adro, mas bem sabemos que teremos de voltar a defender intransigentemente os nossos interesses, assim como estar absolutamente disponíveis para


dialogar, conciliar, somar, junto da Tutela, bem como, evidentemente, novamente disponíveis e interessados em trabalhar uma posição conjunta coma DECO.

Por outro lado, vem também aí, já começou, uma revolução na relação da indústria aérea com o sector.  

Porque a TAP e outras companhias aéreas, anunciaram a intenção de introduzir o NDC no mercado português, sim, mas também porque a IATA mantém a pressão sobre uma relação já de si injusta, totalmente desequilibrada, desenhada pelos poderosos lobbies europeus da indústria aérea.

Em sede do capítulo aéreo da APAVT, tentaremos construir as pontes de diálogo que permitam estabelecer o tempo e o modo de tão profundas alterações. Não são as primeiras, e não será a primeira vez que as saberemos ultrapassar com êxito, protegendo as nossas empresas e, sobretudo, os nossos clientes. O que pode agora ser diferente, é a credibilidade absoluta dos dirigentes da TAP, facto que só nos pode ajudar a desenvolver tão exigente tarefa.

As questões relacionadas com a solução aeroportuária nacional, manter-se-ão. Não apenas a lamentável inexistência de uma solução para o novo aeroporto, em que a APAVT estará, como tem estado, junto da CTP, como também as dificuldades de obtenção de slots, as más experiências de turistas nacionais e internacionais, e mesmo a capacidade de desenvolvimento de operações noutros aeroportos, concretamente o do Porto, temas que serão tratados em sede tanto do capítulo de operadores, como dos capítulos aéreos, de distribuição e de incoming.  Mantendo esperanças ténues no que concerne à capacidade política para resolver esta questão, ainda mais com a recente crise política, estamos absolutamente decididos e motivados a manter o bom trabalho conjunto que temos realizado, quer junto da Administração da ANA, quer junto da ANAC. Estamos, por outro lado, absolutamente sossegados relativamente ao papel de liderança que, neste tema, tem sido protagonizado pela CTP, com o nosso total apoio, de resto.

E já agora, que o problema brutal do aeroporto de Lisboa, não oculte outros problemas da mesma matriz, como sejam as dificuldades de operação no aeroporto da Madeira, onde poderá haver medo político de alterar antigos parâmetros técnicos, quando toda a tecnologia, em terra e no ar, já evoluiu exponencialmente.

Noutro âmbito, manter-se-ão igualmente as dificuldades de mobilidade da operação turística em Lisboa. Estamos conscientes das causas, mas não nos demitimos de fazer parte do diálogo que nos traga as melhores soluções.  

Câmara Municipal de Lisboa, ATA, Entidade Regional de Lisboa, hotelaria, restauração, animação turística, Turismo de Portugal, todos deveremos cumprir o dever de buscar soluções globais que tragam maior mobilidade, maior previsibilidade e menos dependência de interpretações pessoais das normas. Cá estaremos para participar com todos os demais interessados.

Também no que concerne ao Património Cultural, são mais os problemas, as indefinições, e sobretudo a inexistência de uma estratégia integradora do Património Cultural, no Turismo. Cientes da importância do Património Cultural para a oferta turística, estamos interessados em participar num trabalho multidisciplinar que aproxime o património Cultural do turismo e, sobretudo, das pessoas. Mas, para isso, seria importante que alguém entendesse a efectiva transição da tutela da DGCP para as novas entidades gestoras do Património em Portugal, a Património Cultural, I.P. e a Museus e Monumentos de Portugal,E.P.

Colegas,

Sabemos bem que a batalha da modernização do sector será primordial e constante


  • · Teremos de acompanhar e apoiar a inserção da Inteligência Artificial no sector (Quem assistiu ao nosso congresso sabe bem o esforço que estamos a fazer nesse âmbito).
  • · Temos o dever de continuar a tratar com muita atenção e todo o carinho um modelo único no Mundo, de relacionamento com o cliente, o Provedor do Cliente da APAVT, e de desenvolver o modelo de certificação da DECO, um projeto absolutamente inovador e que está muito longe de atingir a dimensão e a maturidade que merece, que desejamos e que tanto beneficiará o sector.  
  • · Como teremos de prosseguir os fantásticos exemplos que a APAVT e o sector deram ultimamente na área da sustentabilidade. Abriremos certamente as hipóteses de certificação, e, sobretudo, iniciaremos com o Turismo de Portugal, já o acordámos, um trabalho conjunto em redor do programa 360.
  • · E sim, estará também na altura de modernizarmos a carreira profissional dos nossos colaboradores, algo que desejamos fazer em conjunto com o sindicato do sector.  

Sindicato, quero relembrar, com o qual temos tido diálogo leal e construtivo, excelente ponto de partida para todos os projetos que exigem entendimento mútuo.

Finalmente, manteremos a boa tradição de abraçarmos aquilo de que dependemos – o Turismo.

Na Confederação, na ECTAA, com o Turismo de Portugal, com as regiões de turismo, de uma forma especial com o nossos colegas espanhóis, certamente com os representantes dos turismos dos diversos destinos turísticos do Mundo, tantos deles hoje aqui presentes através dos representantes diplomáticos.

E, com todos eles, sem medo de olhar para os problemas concretos do crescimento do Turismo, porque absolutamente convencidos das virtudes e mais-valias desse mesmo crescimento.

Toda esta agenda complexa, aqui obviamente aflorada de forma imperfeita e naturalmente insuficiente, terá de ser desenvolvida junto dos nossos associados e naturalmente, em diálogo com todos os stakeholders. Com o novo Governo também, como é evidente.

O nosso relacionamento com a Tutela, e já tivemos relação com secretários do turismo tão diferentes como a Cecília Meireles, o Adolfo Mesquita Nunes, a Ana Mendes Godinho ou o Nuno Fazenda, desenvolver-se-á, neste âmbito, sempre segundo os mesmos princípios, aliás, já hoje referidos:

  • o Seremos transparentes – Estamos aqui para defender os interesses dos nossos associados, toda a gente sabe disso.
  • o Privilegiaremos o diálogo – somos conhecidos pela nossa abertura ao diálogo, pelo respeito pelos interesses de todos os envolvidos, pela busca incessante do consenso, que faz avançar e progredir.
  • o Manter-nos-emos leais – somos conhecidos por saber cumprir integralmente os nossos acordos, e isso, bem o sabemos, faz parte do respeito que têm por nós
  • o Seremos independentes – Já todos sabem, não dependemos de ninguém financeiramente, também nunca fomos nem seremos remunerados, dentro da APAVT não temos ideologia, não trocamos a nossa dignidade e os interesses dos nossos associados por o que quer que seja, com quem quer que seja. E isso, uma vez mais, bem o sabemos, faz parte do respeito que têm por nós.
  • o Manteremos a primazia pelo trabalho discreto, não temos necessidade de palco. Temos a experiência necessária para sabermos que os resultados estão sempre muito mais próximos do trabalho honesto de gabinete, do que de comunicados que berram alto, mas produzem um conjunto vazio. Foi assim na Pandemia, é assim na vida normal também.

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A instabilidade política é enorme, e, portanto, não sabemos com quem vamos dialogar nem quando vamos começar a dialogar. Ninguém sabe.

Porém, com quem quer que seja que venhamos a dialogar, sabemos bem o que vamos querer.  

Vamos querer estabilidade, claro que sim. Que venha um governo que nos represente por quatro anos.

Também um Governo que seja capaz de decidir, iniciando as obras da nova solução aeroportuária; que seja capaz de legislar pouco e fazer cumprir o que legislou, dando estabilidade à vida económica e confiança aos empresários;  

E falando de cumprimento da legislação, um governo que finalmente actue sobre as empresas clandestinas que se apresentam como agências de viagens, sem o necessário RNAVT, e, o que é mais, sem a devida proteção ao consumidor.  

Para não falarmos nos mais recentes esquemas, onde tudo indica que há quem esteja a seguir a letra da lei, para melhor a ultrapassar nos seus princípios.

Um Governo e uma tutela que ouça a sociedade civil, quando da transposição da diretiva europeia das viagens organizadas, como ouviram tanto a Cecília Meireles como a Ana Mendes Godinho, em transposições anteriores.

Um Governo que encontre soluções para baixar os impostos, em lugar de buscar todas as soluções no aumento dos impostos.

Sobretudo, vamos querer um governo e uma tutela que olhe para o sector da distribuição, sabendo que representamos entre efeitos diretos, indiretos e induzidos, cerca de 5 mil milhões de euros. Caros, 5 mil milhões de euros, representam, à data em que foram calculados, 2019 (em 2023 , este valor será ultrapassado) , cerca de 2,5% do PIB.  

Para quem não ficou impressionado, representam simplesmente 2 vezes o VAB da Galp energia, 3 vezes o VAB da Sonae sgps. Representa 12 AutoEuropas ou 17 Corticeiras Amorim…  

Caros colegas, que hoje me acompanham neste ato.

Esta é a minha última tomada de posse, e isto faz com que tenhamos uma responsabilidade acrescida.

  • · Vamos continuar a descentralizar os mecanismos da Associação, algo em que demos valiosos passos nos últimos três anos;  
  • · vamos formar mais uma onda de adesões, fortalecendo a voz da associação em processos transformadores tão decisivos como a transposição da diretiva europeia, ou a inserção dos mecanismos de inteligência artificial nas empresas;  
  • · e vamos formar um grupo coeso e extensivo a todos os associados que se queiram juntar, para protagonizar um futuro do qual eu já não farei parte.

Por junto, se adicionarmos tudo isto à agenda cada vez mais exigente que nos acompanha no dia a dia, não será pouco.

São, como sabem, todos escolha minha, assumida pessoalmente. Umas terão sido óbvias, outras surpreendentes. Umas, de gente que sempre me foi próxima, outras de gente com quem sempre foram conhecidas divergências de visão e atuação. Quem acredita no processo de decisão coletiva e numa voz una e forte, do sector, sabe que é nesta diversidade que podemos ser felizes no cumprimento do dever.

É o que vos desejo, caros colegas – que sejam felizes, agora que acederam de forma gentil e altruísta, a perderem algum do vosso tempo, na resolução dos problemas de todos.

Diretoria da Apavt 2024-2026

 

 

 

 

A composição dos novos corpos sociais é a seguinte:

 

Direção

Presidente                       : Pedro Costa Ferreira (Lounge)

Vice Presidente              : Carlos Baptista (Gecontur)

Vice Presidente              : Raquel Oliveira (Destination Travel Solutions)

Vice Presidente              : Duarte Correia (W2M)

Diretora-Tesoureira      : Vanda Pina      (Travel 2000)

Diretora                           : Joana Silveira G. de Matos (Wide)

Diretora                           : Fátima Pinto da Silva (Viagens Expansão)

Suplente                          : Paula Antunes (Compasso)

Suplente                          : José Bizarro (Transalpino)

Suplente                          : André da Silva Gabriel (Tejus)

 

Assembleia Geral

Presidente                       : Rui Pinto Lopes (Pinto Lopes Viagens)

Vice Presidente              : Vânia dos Santos (Club AF Santos Turismo)

1º Secretário                   : Jorge Humberto (Escolher Destinos)

2º Secretário                   : Catarina Cymbron (Melo)

Conselho Fiscal

Presidente                       : Frédèric Frére (Travelstore)

Vogal Efetivo                   : Isabel Martins (PTeam Agaxtur)

Vogal Efetivo                   : João Carlos Correia (Time4Travel)

Vogal Suplente               : Luís Lourenço (Lusanova)

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*CristinaLira.com foi convidada pela Apavt

 

 

 

 

 

 

 

 


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