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MPEs gaúchas estão se preparando para atender a demanda do fim do ano

Sondagem do Sebrae/RS aponta que 72% dos empresários entrevistados entendem que é fundamental prestar um excelente atendimento aos clientes neste período de grande consumo

A terceira sondagem conjuntural realizada pelo Sebrae/RS neste ano, em outubro, mostra que grande parte das micro e pequenas empresas gaúchas segue otimista em relação ao crescimento de seus negócios, embora o índice registrado seja o menor do ano. Em relação ao levantamento realizado entre julho e agosto, quando 64% os empresários apostavam neste processo, o estudo finalizado neste mês aponta 59% dos entrevistados acreditando que possam crescer. A pesquisa trimestral ouviu 604 MPEs localizadas no Rio Grande do Sul durante o mês de outubro, mostrando o ambiente econômico em que elas estão inseridas e o impacto deste para os pequenos negócios.

Para o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS e da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, a diminuição do percentual de empresários otimistas “pode ser causada pelo que verificamos em relação aos índices das principais dificuldades para solidificar e desenvolver seus negócios apontadas por eles. 24%, por exemplo, apontam a falta de trabalhadores qualificados como a causa maior de suas dificuldades. Isso é um problema sério, tendo em vista que as empresas buscam ampliar seus quadros de colaboradores para atender as demandas criadas pelo final do ano”.

Outras dificuldades registradas pelos empresários das MPEs ouvidas são: excesso de carga tributária, para 19%; inadimplência dos clientes, para 15% e competição acirrada no mercado, para 12%, repetindo o indíce verificado na pesquisa anterior. Em contraponto a estas dificuldades, o presidente Vitor Koch salienta que 65% das empresas apostam no crescimento das suas vendas no próximo trimestre. Aliado a isso, acredita-se que a queda na taxa de juros anunciada pelo Copom, em outubro, poderá ajudar na recuperação das vendas, estimulando o crescimento econômico e reduzindo os efeitos da crise financeira global no Brasil.

“Outro fato importantíssimo que verificamos no estudo, é que 72% das empresas entrevistadas estão se preparando para atender da melhor maneira possível sua clientela neste período de final de ano”, destaca. “Temos empresas que estão ampliando seu quadro funcional, ampliando seu estoque e contratando mão de obra temporária, demonstrando sua preocupação com este momento do ano em que os consumidores ganham uma injeção financeira importante com o recebimento do 13º salário”, fala o dirigente.

Vitor Koch ressalta que “é fundamental essa percepção de parte dos empresários. Eles sabem que é importante se capacitar objetivando aumentar as vendas no Natal. E não é só o empresário que deve se preparar, mas também os colaboradores, buscando superar as expectativas dos clientes e se posicionarem com maior competitividade no mercado”.

Vitor Koch ressalta que “é fundamental essa percepção de parte dos empresários. Eles sabem que é importante se capacitar no fim do ano com objetivo de aumentar as vendas no Natal. E não é só o empresário que deve se preparar, mas também os funcionários, buscando superar as expectativas dos clientes e se posicionarem com maior competitividade no mercado”.

Outro fator relevante identificado na pesquisa foi que as alterações na taxa de câmbio ocorridas durante o mês de setembro não tiveram impacto em 80% das empresas pesquisadas, demonstrando que para as pequenas empresas o mais relevante são os fatores que afetam diretamente o mercado interno.

A sondagem constatou, também, que os pequenos negócios seguem priorizando o investimento em melhoria de suas instalações e na aquisição de novos equipamentos. Em contrapartida, o desenvolvimento de novos produtos e ampliação de marketing e divulgação tem num espaço menor na intenção de investir para o último trimestre deste ano.

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