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Ítalo Mendes é servidor do MTur, turismólogo e presidente da associação de bacharéis

O crescimento do segmento, a solidificação da economia brasileira, o reconhecimento da profissão (com a Lei 12.591) e a promoção de grandes eventos que ocorrerão no país nos próximos anos deixam os turismólogos mais confiantes em relação ao futuro da profissão.

Para o presidente da Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo (ABBTur/DF) – e servidor do Ministério do Turismo -, Ítalo Mendes, reconhecer a profissão foi um grande passo para a visibilidade do profissional. “Atualmente, existem 2,7 milhões de empregos formais no turismo, mas se pensarmos também de forma informal (profissionais não bacharéis), o número pode chegar perto dos 7 milhões”.

Ítalo lembra que a ABBTur/DF tem por objetivo representar e difundir os interesses dos profissionais, além de disseminar o turismo no DF e em todo o país. Atualmente, a associação tem 400 associados.

Entre os anos 2000 e 2005 a profissão atingiu um boom. Muitos procuraram cursos de turismo, faculdades colocaram o turismo nas grades curriculares e tudo parecia que seguiria tranquilamente. Mas, aos poucos os turismólogos se perderam com o extenso mercado de trabalho e seguiram outros caminhos. Agora em 2012, porém, os especialistas do setor esperam nova ascensão.

Para o diretor do Centro de Excelência de Turismo da UnB, Neio Campos, desde 2009 o curso de turismo está na grade curricular da universidade e tem sido um dos mais procurados. “Atualmente, o curso conta com a entrada de 40 alunos por semestre, o que mostra o interesse e a procura pelo segmento”, concluiu. Ele também citou que o turismólogo estuda várias outras disciplinas que fazem com que sua formação seja cada vez mais qualificada como, história, geologia, economia, administração. Sem falar dos grandes eventos que ocorrerão no Brasil e ajudarão a difundir ainda mais a profissão – Olimpíadas, Copa do Mundo e Copa das Confederações.

A Lei 12.591, de 18 de janeiro de 2012, considera as seguintes atividades do turismólogo: planejar, organizar, dirigir, controlar, gerir e operacionalizar instituições e estabelecimentos ligados ao turismo; coordenar e orientar trabalhos de seleção e de classificação de locais e áreas de interesse turístico, visando o aproveitamento dos recursos naturais e culturais, de acordo com sua natureza geográfica, histórica, artística e cultural, bem como realizar estudos de viabilidade econômica ou técnica; coordenar e orientar levantamentos, estudos e pesquisas relativamente a instituições, empresas e estabelecimentos privados que atendam ao setor turístico.

Assessoria de Comunicação- Ministério do Turismo

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