Ministro e representante da OMT afirmaram que turismo pode projetar novo ciclo de desenvolvimento O futuro do Turismo no Brasil foi o tema da plenária realizada nesta quinta-feira (25) na 42ª Expo Internacional de Turismo – ABAV, em São Paulo. A menos de duas semanas das eleições, a proposta foi apresentar um panorama do setor na visão do governo e de especialistas e contribuir para o debate em torno da importância da atividade turística para a economia e para a sociedade brasileira. O ministro do Turismo, Vinicius Lages, falou das conquistas alcançadas pelo turismo brasileiro a partir de 2003, ano de criação do Ministério do Turismo, e do ciclo que pode alçar o turismo à posição de nova fronteira de desenvolvimento do Brasil. “Avançamos na diversificação de produtos, na infraestrutura, na estruturação dos destinos, na qualificação, na promoção, na realização de eventos e podemos ir mais longe com o envolvimento de todos os elos da cadeia produtiva do setor”, disse o ministro. O diretor da Organização Mundial do Turismo (OMT), Márcio Favilla, corroborou com a análise de Lages. O representante da OMT fez uma apresentação sobre o panorama atual e projeções para o turismo no mundo. Segundo ele, o turismo responde por 9% do PIB mundial e é responsável por 1 em cada 11 empregos gerados no mundo. O setor representa US$ 1,4 trilhão das exportações de bens e serviços do planeta. A projeção da OMT para 2020 é de que as chegadas internacionais avancem dos atuais 1 bilhão para 1,4 bilhão, passando nos dez anos seguintes para 1,8 bilhão. Favilla enumerou também alguns fatores fundamentais para que o turismo alcance o desenvolvimento sustentável, tais como política de investimentos, aperfeiçoamento do marco legal, sustentabilidade econômica e social, diversificação de destinos. Outro convidado para o debate foi o presidente da Aliança Mundial das Associações de Agências de Viagens (WTAAA), Lars Thykier, que defendeu a extinção do visto de turista como uma política ultrapassada. Da mesma forma que os acordos de transportes aéreos que, segundo ele, são limitadores do desenvolvimento do setor. Para ele, o turismo deve estar em situação de prioridade na agenda de qualquer governo. |