28 de abril I 10h30 I Agenda Carlos Moedas Crianças formam um gigante Laço Azul no Terreiro do Paço
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, participa esta sexta-feira na iniciativa que junta cerca de 1500 crianças para formar um gigante Laço Azul humano, símbolo do Mês da Prevenção dos Maus-Tratos da Infância. Trata-se de uma iniciativa da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, em conjunto com a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e a Câmara Municipal de Lisboa.
Para assinalar o Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ) promove anualmente uma campanha de sensibilização, com vista à prevenção dos maus-tratos, práticas muito lesivas para as crianças, que podem deixar marcas profundas no seu desenvolvimento. Acontecem em diferentes contextos e são transversais a todos os estratos da população, revestindo muitas formas: negligência, abandono, maltrato físico e psicológico, abuso sexual.
Local: Terreiro do Paço
Serei o que me deres…que seja amor, é o slogan da campanha.
Em 1989, uma mulher norte americana (Bonnie Finney) amarrou uma fita azul na antena do carro, em homenagem ao seu neto, vítima mortal de maus-tratos. Com esse gesto, quis “fazer com que as pessoas se questionassem”. A repercussão desta iniciativa foi de tal ordem, que abril passou a ser o Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância.
“O Azul funciona para mim como um constante alerta, para lutar pela proteção das crianças”, terá dito Bonnie W. Finney.
E porquê azul? Porque, apesar de ser uma cor bonita, Bonnie Finney não queria esquecer os corpos cheios de nódoas negras dos seus netos. O azul passou então a ser uma imagem constante na sua luta na proteção das crianças contra os maus-tratos.
Esta campanha, que começou como uma homenagem desta avó aos netos, expandiu-se e, atualmente, muitos países usam as fitas azuis e laços, em memória daqueles que morreram ou são vítimas de maus-tratos físicos e psicológicos. É também uma forma de apoiar as famílias e fortalecer as comunidades, nos esforços necessários para prevenir o abuso infantil e a negligência.