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Crescimento na aviação executiva impulsiona compartilhamento de aeronaves

Impulsionado por novos comportamentos da sociedade e pela pandemia, Avantto mostra dados positivos do modelo de negócios em que é pioneira há 11 anos

A aviação executiva no Brasil tem apresentado uma crescente demanda desde o ano passado, apesar do cenário de crise mundial. O país é o segundo em número de aeronaves, conforme apontam dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag). Embora fatores econômicos impactem o setor, a tendência é de que mais e mais pessoas e empresas optem por voar em aeronaves executivas, seja pela eficiência, seja pelo conforto ou pelo momento de pandemia em que estamos vivendo, no qual, os voos executivos se mostram mais seguros do que na aviação comercial.

O modelo de compartilhamento de aeronaves, em que a Avantto , empresa de mobilidade aérea privada, é pioneira no setor, pode aquecer essa demanda. Nesse formato, o cliente adquire uma participação em uma aeronave, pagando uma porcentagem do valor total da máquina e, assim, pode utilizá-la em um determinado número de horas por mês.

O movimento da economia colaborativa tem ganhado força nos últimos anos e promove o acesso a bens e serviços de forma compartilhada. Saímos da era de posse (ter) para a era da experiência (ser), conceito que permeia o propósito da Avantto, segundo explica o CEO da companhia, Rogério Andrade.

“A opção por voar a partir de um investimento inteligente e custos mais racionais atende a uma demanda moderna em que o conceito da posse deixa de ser tão essencial. O novo consumidor está focado em experiências mais conscientes, escolhendo produtos e serviços personalizados, aliados à tecnologia e a valorização do tempo, onde o nosso negócio se encaixa perfeitamente”, diz o executivo.

Prova disso, foi a venda de cinco novas cotas em aeronaves realizada no último mês de abril. Diante da procura, a empresa está captando mais aeronaves. Até o fim do ano, dois jatos Phenom 300 irão integrar a frota da companhia, que já possui 65 aeronaves.

Como funciona o compartilhamento de aeronaves?

Com a partir de 5% do investimento necessário para se adquirir uma aeronave , já é possível ter uma cota em um helicóptero, tendo o direito de voar 5hs por mês ou 60 horas por ano. Nos jatos, são até 6 frações, podendo ter 10 horas de voos por mês, e 120 horas por ano.

Há também a demanda híbrida, com frações de helicópteros e aviões, tendo 5% de um helicóptero e 1/6 de de um jato jato, é possível voar 15 por mês ou 180 horas por ano na combinação que o cotista desejar.

Novas regras da ANAC

A nova regulamentação sobre compartilhamento de aeronaves no Brasil, recém-aprovada pela ANAC, impulsiona esse modelo de negócio. “Se antes o investimento em um jato Phenom 300 seria de 50 milhões de reais, através da aquisição de cotas para compartilhamento, esse valor cai para cerca de 6,3 milhões, além de importante redução dos custos mensais e da garantia de disponibilidade em 100% das solicitações de voo. O cotista da Avantto gasta muito menos, voa sempre que precisa e ainda simplifica a vida pois não precisa se preocupar com a administração e operação das aeronaves”, diz Andrade.

Em 2020, a empresa registrou o crescimento de 25% no resultado operacional e estima fechar o ano de 2021 com um aumento de 32% no EBIT. A pandemia da Covid-19 também pode ser considerada um catalisador do negócio.

“Apesar da crise mundial, acredito que estamos vivendo uma retomada da economia. Eu sou otimista e tenho a visão de que o mercado pode deslanchar. Há uma demanda reprimida muito grande, o que vai acontecer é que vamos receber novos clientes, que possuem aeronaves, migrando para o compartilhamento e novos usuários de aviação privada que optarão pelo compartilhamento como forma de acessar o segmento., explica o executivo.

Além disso, o CEO aponta ainda que o desempenho da aviação privada neste momento se deve em parte pela redução de oferta de voos comerciais e o desejo das pessoas de não frequentar terminais de passageiros e aeronaves comerciais lotadas.

“Sem poder contar com os serviços da aviação comercial, a aviação executiva se mostrou uma ótima alternativa. Acredito que quem optou pelos benefícios do compartilhamento dificilmente optará em ter uma aeronave própria e mais pessoas irão demandar do serviço, consequentemente querendo adquirir cotas, mesmo quando a pandemia se estabilizar”, finaliza Andrade.

Sobre a Avantto

A Avantto é empresa líder no segmento de compartilhamento de aeronaves executivas. Com mais de onze anos no mercado brasileiro, a companhia já se tornou uma das maiores do setor na aviação privada. Com um portfólio de aproximadamente 450 usuários ativos, faz cerca de 1.400 decolagens mensais (jatos e helicópteros) e voa mais de 850.000km por ano. https://www.avantto.com.br

Cristina Lira - graduada em Comunicação Social-Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) é baiana e radicada em Natal (RN), com cidadania portuguesa. Trabalha há mais de 20 anos com o turismo e adora o que faz: escrever, viajar e prestar varios serviços no segmento. Em 2008, criou o blog www.turismocristinaliranatal.blogspot.com, um sucesso, que migrou para o site www.cristinalira.com (Turismo por Cristina Lira). "Desde 2011, organiza o Encontro dos Profissionais do turismo com Cristina Lira (RN), em Natal e que já aconteceu em 7 cidades do Brasil , em Portugal e na Itália. O evento reúne empresários, profissionais do turismo e jornalistas para um momento de aprendizado e network. O próximo pode ser em sua cidade!. Neste espaço divulga as news do turismo do Brasil e do mundo. Confira e mande sua sugestão!
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