Copa Mundial de Slackline será disputada em Foz do Iguaçu

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É a primeira vez que a América do Sul recebe a competição internacional, que será entre os dias 9 e 12 de outubro

Copa Mundial de Slackline será disputada em Foz do Iguaçu

 

É a primeira vez que a América do Sul recebe a competição internacional, que será entre os dias 9 e 12 de outubro

 

Pela primeira vez, uma cidade da América do Sul recebe uma etapa da Copa Mundial de Slackline. De 9 a 12 de outubro, Foz do Iguaçu, no Paraná, será sede do Itaipu Slackline World Cup, que abre o circuito mundial de competições desse esporte, um dos que mais crescem no Brasil, desde que virou “febre” nas praias do Rio de Janeiro, em 2010.

A elite internacional do slackline virá a Foz do Iguaçu para a competição, entre eles o americano Alex Mason, de 17 anos, considerado o menino prodígio do esporte no mundo; Toru Gappa, do Japão, que inventou mais de 60% das manobras de slackline; e os brasileiros Carlos Neto, campeão mundial de 2013, e Gabriel Aglio, primeiro campeão brasileiro de slackline.

O slackline, que antes era conhecido como corda bamba, é um esporte em que o atleta se equilibra sobre uma fita elástica esticada entre dois pontos fixos, o que permite ao praticante andar e fazer manobras por cima.

As variações de slackline incluem, entre outras, “waterline” (slackline sobre água), “highline” (em grandes alturas, “trickline” (slackline somente para fazer manobras) e “longline” (de distância longa, normalmente acima de 40 metros).

Fórum e festival

Promovido pela Adere (Associação de Desenvolvimento de Esportes Radicais e Ecologia) e Itaipu Binacional, o campeonato será disputado no Gramadão da Vila A e deve receber mais de 5 mil pessoas nos três dias de competição. Paralelamente, haverá o 1º Fórum Mundial de Slackline (dia 8, no Hostel Natura), com debates sobre a evolução do esporte no mundo, oficinas e a oficialização da Confederação Brasileira de Slackline. O evento será chancelado pelo novo método de avaliação de Slack (ISI).

Nos dias 12 e 13, será promovido o Festival Internacional de highline, que é a versão do esporte praticada em alturas superiores a cinco metros. As vias de highline poderão ter como cenário as belezas naturais de Foz do Iguaçu e pontos turísticos estratégicos, além de duas torres que serão montadas no Gramadão.

À frente do projeto estão os maiores nomes dessa modalidade no país, como Allan Pinheiro e Rafael Bridi, que já garantiram a presença de vários atletas internacionais. O encontro será uma continuação do Festival de Highline Gravatation – o primeiro do gênero realizado no Brasil, que aconteceu em abril deste ano, em Florianópolis (SP).

Estrutura

Uma grande estrutura será montada para receber a Copa do Mundo de Slackline no Gramadão. O projeto da Arena de Competição inclui duas torres de treliça de alumínio, com 12 metros de altura; telão de LED; concha acústica; palco; DJs; backstage para imprensa e coordenação; lojas, pista de skate; área de exposições e showroom; lounge e áreas para os atletas. Outro destaque é o Slack Park que será montado para a interação e iniciação do público com o esporte.

“A Itaipu garante essa estrutura, que é a maior já colocada em um evento de slackline. Teremos bastante área coberta para passar o dia inteiro na sombra. Também haverá uma área de alimentos e bebidas e uma área de exposição para os patrocinadores”, adiantou o presidente da Adere, Marcelo Penayo.

Atrações

Música é o que não vai faltar durante as competições. Além de DJ´s, o público poderá acompanhar shows com bandas locais no encerramento de cada dia. A atração principal do domingo (11) é o grupo de rapOriente, do Rio de Janeiro. O grupo sobe ao palco principal a partir das 19h30. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público.

 Destino “radical”

O diretor administrativo da Adere, Raby Khalil, disse que a competição de slackline tem objetivo que vai além do fomento a esse esporte e ao envolvimento com a comunidade iguaçuense. “Nossa relação com a Gestão Integrada do Turismo é para transformarmos Foz do Iguaçu num destino de eventos de esporte de ação”, afirmou.

Esse trabalho começou em 2013, quando a Adere e a Itaipu promoveram o 1º Campeonato Brasileiro de River Sup.

 

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