Coordenado pela Embratur, grupo quer estimular captação de eventos para o Brasil
Presidente Lummertz, ao centro, comanda reunião com lideranças do segmento
O comitê do setor de turismo de negócios se reuniu em São Paulo (SP), nesta segunda-feira (14), pela primeira vez, para alinhar e planejar ações conjuntas que culminem na captação de um maior número de eventos para o Brasil pelos próximos dois anos. Coordenado pela Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), o grupo é formado principalmente por representantes da iniciativa privada (entidades e empresas) que trabalham no segmento.
A criação do comitê foi anunciada em outubro deste ano, durante a IMEX América, uma das feiras mais importantes de Negócios e Eventos. O intuito é impulsionar e realinhar as ferramentas de promoção do País como local estratégico para receber grandes eventos.
Durante o encontro, que reuniu dirigentes de conventions bureau e lideranças do segmento MICE (Meetings, Incentives, Congress & Events), o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, acompanhado do diretor de Produtos e Destinos do Instituto, Marco Lomanto, apresentou a Política de Apoio à Captação e Promoção de Eventos Internacionais. O programa oferece suporte aos destinos brasileiros nas candidaturas e oportunidades de eventos para o País. Após reforçar segmentos com possibilidades de prospecção, o presidente do Instituto destacou o potencial do Brasil para receber eventos internacionais.
“O setor de eventos é importantíssimo para a economia brasileira. Os turistas de Negócios e Eventos gastam, em média, US$ 304 por dia no Brasil, segundo a Pesquisa de Impacto Econômico dos Eventos Internacionais Realizados no Brasil, feita pela FGV. O valor é quatro vezes maior que as despesas dos estrangeiros que visitam o País em viagens de Lazer, que têm gasto diário de US$ 73,77”, informou Lummertz.
Para ele, este é o momento de trocar experiências e fomentar a cadeia produtiva do segmento de negócios e eventos: “Ações pontuais e certeiras otimizam o trabalho de promoção e divulgação do Brasil como destino de negócios. Para continuar crescendo, devemos apostar nas parcerias público-privadas. Também é necessária uma conscientização política para criarmos uma pauta única para o turismo”.