A Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados aprovou o relatório do deputado federal Rafael Motta (PSB), sobre o Projeto de Lei 2.515/2015 que acrescenta os albergues aos prestadores de serviços turísticos. O deputado acrescentou ao PL uma emenda com o objetivo de aprimorar o projeto e contemplar todas as denominações que se referem aos albergues da juventude, consideram-se hostels e hosteis variações que possuem o mesmo significado.
A emenda estabelece ainda que albergues, independentemente de sua forma de constituição, são estabelecimentos destinados a prestar serviços coletivos de alojamento temporário, ofertados em unidades coletivas, podendo disponibilizar unidades individuais, mediante adoção de instrumento contratual e cobrança de diária.
“A hospedagem em albergues apresenta muitas vantagens. Dentre elas, uma localização geralmente estratégica, próxima a estações de metrô e atrações turísticas; integração entre os hóspedes; a possibilidade de serviços adicionais, como lavanderia, aluguel de bicicleta, compra de passagens e reserva de passeios a preços acessíveis; e outros serviços de apoio aos turistas”, disse Rafael Motta.
Atualmente, quase quatro mil albergues e hostels oferecem 290 mil leitos em 88 países, tendo-se registrado, no ano de 2015, nada menos que 34,7 milhões de estadias em todo o planeta. O Brasil está entre os 15 países com maior quantidade de albergues em todo o mundo, sendo o líder na América Latina, segundo a Hostelling International. Existem, hoje, 164 hostels e albergues inscritos no Sistema de Cadastro de Pessoas Físicas e Jurídicas do Ministério do Turismo, o Cadastur, e mais de 3,4 milhões de turistas credenciados à rede Hostelling International no mundo, sendo 30 mil deles brasileiros.