A culinária brasileira é generosa nos temperos, uma herança tipicamente portuguesa. No nordeste, costuma-se dizer que cada prato tem um sabor “arretado”, raramente encontrado em outro lugar do país.
Também denominada carne-do-sertão ou carne do vento, a Carne do Sol é um dos pratos que compõem a gastronomia nacional. Hoje é o ingrediente principal de várias receitas, como escondidinho, pastéis e bolinhos.
Originária do sertão, a carne de sol pode ter surgido no século XVII. Rio Grande do Norte e Paraíba disputam a iniciativa de industrialização da carne. Mas, o processo artesanal de fabricação, segundo estudiosos, é originário da culinária indígena.
Macia e de sabor diferenciado, a carne-de-sol é ligeiramente salgada e colocada para secar em local coberto e ventilado. O processo de secagem é rápido e o interior da carne fica úmido e macio.
Presente em quase todo o Brasil acompanha várias receitas e ainda é servida, com feijão de corda, mandioca, arroz branco, farofa nordestina, sem faltar a manteiga de garrafa. E aí ficou com água na boca?