Bumble divulga relatório inédito sobre igualdade de gênero nos relacionamentos

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Bumble divulga relatório inédito sobre igualdade de gênero nos relacionamentos

44% da Geração Z entrevistada pelo relatório globalmente diz que percebeu uma melhora em termos de igualdade de gênero, mas as mulheres ainda estão muito atrás dos homens

Bumble, o primeiro aplicativo de relacionamentos e rede social para mulheres, revelou hoje os resultados do relatório anual do ‘Estado da Nação’, com base em uma pesquisa com aproximadamente 20.000 pessoas, em nove países, a respeito do estado atual de igualdade de gênero em namoros e relacionamentos, carreiras, gênero, finanças e muito mais.

As descobertas apontam uma “lacuna da realidade” (reality gap), destacando uma diferença entre o que as pessoas entrevistadas pensam e acreditam e o que vivenciam na vida real, com quase metade (44%) da Geração Z questionada dizendo que mulheres e homens estão melhorando em igualdade de gênero, mas que as mulheres ainda estão muito atrás dos homens.

Igualdade no relacionamento

Quando se fala em igualdade de gênero dentro de um relacionamento, muitos concordam que é um fator necessário, com 4 em cada 5 entrevistados (87%) afirmando que casais que compartilham o poder de modo similar têm como resultado uma melhor experiência na hora do sexo. Mas, quando questionados sobre outras normas e costumes antiquados, cerca de 40% dos entrevistados ainda concordam que os relacionamentos funcionam melhor quando o homem assume a liderança.  Surpreendentemente, essa estatística é ainda mais alta entre os respondentes da Geração Z, pois 53% deles acreditam que relações com homens no poder são mais funcionais.

Além disso, embora um pouco menos da metade (44%) dos entrevistados diga que não importa se o homem ou a mulher inicia uma conversa com alguém de seu interesse, somente 19% dos entrevistados afirmam que as mulheres devem dar o primeiro passo em um aplicativo de relacionamento.

O especialista em sexo e relacionamento do Bumble, Shan Boodram, disse: “Os benefícios são claros quando se trata de igualdade de relacionamento: o sexo, a intimidade e a vulnerabilidade são melhores. Quando o poder é compartilhado em um relacionamento, o resultado é uma experiência mais saudável para todos. É importante que continuemos a capacitar as pessoas para desafiar a norma e criar mais igualdade em nossos relacionamentos – os resultados falam por si.”

Igualdade de gênero

O relatório também constatou que 93% dos entrevistados concordam com a definição de igualdade de gênero: homens e mulheres são iguais e devem ter oportunidades iguais em todos os setores. Além disso, 91% dos entrevistados concordaram que melhorar os direitos das mulheres também torna o mundo um lugar melhor para todos. Dito isso, mais de 3 em cada 4 (79%) entrevistados, incluindo 84% das mulheres entrevistadas, dizem que as mulheres precisam se dividir entre carreira, relacionamento e família de uma forma que os homens não fazem.

“O Bumble foi criado com base na importância dos relacionamentos igualitários e em como eles são cruciais para uma vida saudável e feliz”, afirmou Charley Webb, Diretor de Atendimento ao Cliente (CCO) do Bumble. “Desde o começo estamos comprometidos em abordar as desigualdades das mulheres nos relacionamentos e continuaremos a criar espaços onde as mulheres tenham uma experiência online mais segura, acolhedora e igualitária”.

Igualdade na carreira

Na pesquisa, o Bumble também encontrou divergências entre o que as pessoas esperam e o que é vivenciado no trabalho. A pesquisa mostrou que 83% das mulheres entrevistadas concordam que a desigualdade na divisão da criação dos filhos leva à desigualdade nas conquistas profissionais (em contrapartida, apenas 76% dos homens concordam com essa afirmação).

Outro dado interessante é o de que 85% das mulheres entrevistadas consideram que as mães se sentem mais culpadas por passarem mais tempo no trabalho para avançarem em suas carreiras do que os pais, em comparação com os 71% dos homens que concordam com esta afirmação. No entanto, 95% dos entrevistados – homens e mulheres – concordam plenamente que ambos os pais devem compartilhar as responsabilidades parentais. Além disso, 81% do total de respondentes não consideram um estigma ser uma mãe ‘dona de casa’ 77% consideram o mesmo para um pai que fica em casa.

Igualdade financeira

Os resultados também mostram que 84% dos entrevistados dizem que não há problema que pessoas em um casamento ou relacionamento de longo prazo tenham contas de banco separadas. 84% das mulheres entrevistadas disseram que a falta de independência financeira é uma das principais razões pelas quais as mulheres permanecem em um relacionamento infeliz; enquanto 77% dos homens consideram o mesmo.

Reforçando a igualdade por meio de um novo programa de empoderamento: Next Movers

Para auxiliar a diminuição dessas diferenças, o Bumble está apoiando um grupo de Next Movers, que são mulheres visionáriasas na liderança de organizações que abrem caminho para a equidade e o empoderamento feminino. Na América Latina, este apoio irá para:

Maíra Liguori, Diretora do Think Eva e Think Olga (Brasil). Maíra é jornalista, publicitária e mãe. A Think Eva e a Think Olga são duas organizações irmãs que compartilham a mesma missão: conscientizar sobre questões de gênero e interseccionalidades, além de educar e capacitar pessoas que se identificam como agentes de mudança na vida de mulheres. Ambas as organizações trabalham para desenvolver soluções criativas para problemas antigos e novos, colaborando na construção de um mundo mais justo.

Daniela Ancira, co-fundadora e CEO da La Cana (México). Daniela é uma Fellow da Ashoka, membro do British Council Future Leaders Connect, Women Leaders for the World e do Global Good Fund. A La Cana é uma organização social que busca criar empregos justos e oferecer treinamentos para mulheres detentas, permitindo que elas ganhem uma renda fazendo produtos artesanais. Através de artigos como bonecas de tricô e roupas de bebê, a La Cana permite que essas mulheres compartilhem suas histórias, reduzindo o estigma social associado a prisão.

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