BELÉM DE ONTEM, DE HOJE, SEMPRE A JÓIA DA AMAZÔNIA

Trinta anos depois retorno a Belém, uma cidade que conheci e morei por um ano com a familia. Estudei num colégio chamado Santo Antônio, próximo a avenida Presidente Getúlio Vargas.Imagine voltar depois de anos?. Foi o que aconteceu comigo na semana passada, quando fui convidada pela gerente de Comunicação da Paratur, Benigna Soares para participar do XXVIII Congresso da Abrajet Nacional. E agora passados 30 anos, voltei a cidade de Belém, cidade com um povo muito especial, o paraense hospitaleiro, prestativo, simpático e sobretudo muito alegre, muito gente boa.

Belém é cultura, é tradição, é costume e muita natureza. Belém é a porta de entrada da região amazônica e parada obrigatória para quem quer conhecer o Norte do Brasil. Com cerca de 1,5 milhão de habitantes, é uma cidade conhecida pelo turismo religioso, pela sua música, o carimbo, pela sua gastronomia exótica, como o pato no tucupi, a maniçoba, o tacacá, pelas suas diversas frutas, pelos sucos de Taperebá, cupuaçu, bacuri, entre tantos outros. Belém tem um diferencial no seu clima, onde nos dias quentes pode chegar a 42 graus, e também pode chover quase todas as tardes, mas nada disso atrapalha a alegria do povo paraense e na hospitalidade, um ponto alto para quem trabalha com turismo.

A Belém antiga que eu lembrava, era quando passava na avenida presidente Getulio Vargas, na Governador José Malcher, e que por coincidência fiquei quando cheguei a Belém na rua no hotel Regente, e por coincidência, o dono, Paulo Acatauassú, também conhecia meus amigos na época que morei que são amigos dele. Lembrava do Ver o Peso, que continua o mesmo, com aqueles casarios velhos, com muitos urubus, peixes na beira do rio,as barracas com suas ervas,aromas e perfumes,

mas com sua beleza inigualável…do Forte do Castelo, lugar da minha festa de aniversário ,onde fui lá e conferi, e pude encontrar o forte do presépio, sem o muro alto, sem o restaurante e o Círculo Militar.. Lembrei dos clubes Assembléia paraense e Tênis Clube, lembrei e passei pelo Teatro da Paz, uma obra prima. Circulei nas principais ruas, relembrando uma época, passei pelos colégios Moderno e Nazaré, que continuam os mesmos, é como se o tempo tivesse parado. Claro, saboreei sorvetes de Taperebá e Açai, sem contar os doces de Cupuaçu e o peixe no bacuri, muito gostoso.

Mas por outro lado vi Belém em outro momento, agora com muito progresso, muitos shoppings, muitos edifícios de luxo, comércio cresceu, muito trânsito, muitas novidades, como a Estação das Docas, com oito restaurantes na beira da baia Guajará, um lugar esplêndido, onde nos fins de semana fica lotado por turistas e gente da terra

. Outra novidade foi ver o Mangal das Garças, localizado às margens do rio Guamá, o parque ecológico Mangal das Garças permite que o visitante tenha contato com a natureza em pleno centro urbano de Belém. Dentre os atrativos do lugar estão 😮 maior borboletário da América do Sul, um viveiro com 150 aves, uma torre de 47 metros de altura e um antigo armazém com venda de flores amazônicas e artesanato de miriti. A visitação pode ser feita de terça a domingo, das 9hs ás 18hs. Crianças até 7 anos e idosos a partir dos 60 anos, ingressos gratuitos.
Outra visita imperdível, que seja passado ou presente vale a pena, é a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, um lugar especial no coração de Belém. Em números a igreja tem 5 naves, 62 metros de comprimento, 24 metros de largura, 20 metros de altura, duas torres de 42 metros, 32 colunas de granito maciço, 54 vitrais( da firma Champigneulle de Paris), 19 estátuas do mais puro mármore de carrara (de AntÕnio e Augusto Bozzano), 9 sinos de bronze. A obra é uma reprodução , em menor escala da Basílica Maior de São Paulo de Roma.Suas linhas arquitetônicas, onde predomina o estilo romano, tendem para o centro religioso e artístico do templo que é a Capela Mor.

Visitar a jóia da Amazônia vale sempre a pena. Só a chegada no aeroporto Val de Cães, um dos mais modernos do país,onde o paraense já recebe de coração aberto. Visitar Belém, uma cidade que está crescendo e que tem o turismo religioso como um ponto alto com o Círio de Nazaré, além dos seus igarapés, seus museus, suas praças públicas,entre as quais,Batista Campos e República,seu Centro de Convenções, uma belíssima obra de primeiro mundo, s

uas mangueiras, enfim todo um conjunto de atrativos que vem atraindo turistas de todos os cantos do mundo.

* Viajei a convite da gerente de Comunicação da Paratur, Benigna Soares
Fui hóspede em Belém do hotel Regente e do Soft Inn Batista Campos( ambos eu recomendo como ótimas opções de hospedagem em Belém)

*Também agradeço ao motorista Celso e a Benigna pela oportunidade que me deram em conhecer , aliás reconhecer a cidade, visitando os principais lugares onde passei há mais de 20 anos, um tour completamente diferente de um city tour .

*Um agradecimento especial ao coordenador municipal de Turismo da Belemtur,Wady Khayahat pela receptividade, pela simpatia com que me recebeu.

* Foi ótimo ter reencontrado grandes amigos da Abrajet do Amazonas, Tocantins,Paraíba, Pará,Espírito Santo, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná , Ceará,entre outros estados.

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