Aarin, empresa especializada em Pix e embedded finance que chamou atenção do Bradesco, é um dos exemplos de sucesso do estado
A Bahia sempre foi um dos estados brasileiros mais conhecidos pelo turismo e hospitalidade. Mas, ao longo dos últimos anos, a região se desenvolveu também em outras áreas e, atualmente, ‘exporta’ para todo o país não só cultura, como também tecnologia e inovação. O estado é o principal da região Nordeste quando se fala do mercado de startups, com uma participação nacional de 3,4%, segundo levantamento de 2022, da Abstartups.
O estado se tornou celeiro de novas ideias em diversas áreas. Na de tecnologia financeira, por exemplo, um dos destaques é a Aarin, primeiro hub tech-fin especializado em Pix e embedded finance. Ao lado de um grupo de sócios, Ticiana Amorim investiu na criação da startup, e hoje comanda uma equipe que nasceu em Salvador e que agora tem sede na principal avenida da capital paulista, a Avenida Paulista.
No início, a empresa recebeu investimento pré-seed liderado pela RB3 Participações, Cubos Venture Studio, executivos do Brasil e de outros países. No ano passado, deu um grande passo: foi comprada pelo grupo Bradesco, um dos mais tradicionais do setor bancário brasileiro. No entanto, a Aarin segue atuando de forma independente.
A expertise de seus líderes fez com que o comando permanecesse nas mãos da CEO, Ticiana Amorim, baiana de Salvador e com um extenso caminho em outras empresas de sucesso, como a Jusbrasil e Zigpay. Além disso, apesar de hoje contar com colaboradores de outras regiões, grande parte da equipe é baiana e busca levar os diferenciais da região para o desenvolvimento da companhia.
“A Bahia é um celeiro de boas ideias em diversas áreas e, cada vez mais, esse potencial tem se desenvolvido com a criação de empresas inovadoras e disruptivas. Esse foi o nosso caso. Enxergamos uma grande possibilidade de mercado com a criação do Pix no Brasil e nos especializamos, trazendo soluções para suprir esse mercado com toda a tecnologia que ele necessitava para empresas no país todo”, resume Ticiana.
Mesmo com sede no principal centro financeiro do país, São Paulo, a Aarin mantém em seu DNA a cultura trazida da Bahia e busca levar esse olhar diferenciado para toda a operação. “Nosso estado conta com profissionais excelentes, capacitados para atender toda a demanda do mercado e que podem acrescentar um olhar distinto, por estarem inseridos em uma realidade diferente. A multiculturalidade é muito importante nesse aspecto de desenvolvimento”, acrescenta.
Ao longo de seu breve percurso, a Aarin já deu grandes saltos. A empresa processou mais de R＄ 2 bilhões em Pix e ganhou prêmios internacionais por suas soluções agnósticas . Porém, ainda planeja voos mais altos para o próximo semestre e para o próximo ano, com lançamento de novos produtos e a exploração de outras esferas.
“Estamos sempre de olho no mercado e nas suas necessidades para desenvolver soluções que atendam da melhor forma nossos clientes, trabalhando alinhados com o Banco Central na criação de produtos. Tenho certeza de que esse é só o começo de um longo caminho de sucesso”, finaliza Ticiana.
