Atividades turísticas fecham 2023 com crescimento de 6,9%

Os bons números refletem o aquecimento do turismo brasileiro. Por meio do Programa Conheça o Brasil, o Governo Federal tem incentivado os brasileiros a viajarem pelo país

O índice das atividades turísticas fechou 2023 com saldo positivo. Com crescimento de 6,9%, o valor encerra o ano acima do patamar pré-pandemia, confirmando o aquecimento do setor no país. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada todos os meses pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O ministro do Turismo, Celso Sabino, celebra os números. “Fechamos 2023 com muitos resultados positivos. As atividades turísticas cresceram, batemos recorde no valor deixado por estrangeiros no país alcançando R$ 34,5 bilhões, criamos mais de 214 mil empregos formais. Sem dúvida, foi um ano de retomada para o setor que hoje pode comemorar as conquistas”, destacou.

Na comparação entre dezembro de 2023 e dezembro de 2022, houve expansão da atividade turística de 1,4%. Sete das 12 UFs onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (3,8%), seguido por Rio de Janeiro (9,7%) e Rio Grande do Sul (8,1%).

Já no acumulado do ano, os dados são ainda melhores. Regionalmente, dez dos 12 locais investigados também registraram taxas positivas, onde sobressaíram os ganhos vindos de São Paulo (6,5%), seguido por Rio de Janeiro (11,5%), Minas Gerais (15%), Bahia (11,4%) e Paraná (10%).

ESTÍMULO – Em 2023, o Ministério do Turismo lançou vários programas para estimular o brasileiro a colocar o pé na estrada pelo país. Um deles é o “Conheça o Brasil: Voando”, parceria do governo federal junto a empresas aéreas que envolve a articulação de medidas voltadas ao crescimento do setor. As iniciativas incluíram, ainda, o “Conheça o Brasil: Realiza”, ação conjunta com o Banco do Brasil que oferece crédito a correntistas para turismo.

Outra aposta do ministro Celso Sabino para estimular o turismo interno é a ajuda do governo federal às empresas aéreas por meio de um Fundo que funcione como garantidor para as companhias. A proposta está sendo discutida em âmbito ministerial e com a participação do Congresso Nacional.

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