Neste ano, o VII Congresso, tem como tema “Da moda à consolidação – Caminhos e desafios do Turismo em Portugal”.
Segundo o presidente da APECATE, António Marques Vidal, “é nos momentos mais favoráveis para um sector de actividade económica que é mais importante reflectir e definir estratégias de consolidação. Sendo esta a situação do Turismo em geral e dos Eventos e da Animação Turística em particular, a APECATE propõe para o 7º Congresso o debate de temas considerados prioritários para o desenvolvimento destes sectores: a qualificação e certificação de destinos, o ordenamento, a inovação na construção e promoção dos produtos, a modernização da gestão, a legislação laboral, a formação de recursos humanos e as potencialidades da auto-regulação”.
O Congresso terá lugar nos dias 30 e 31 de Janeiro de 2019 no Teatro Faialense, cidade da Horta, Ilha do Faial e terá o seguinte alinhamento:
Dia 30 de Janeiro, quarta-feira
11H00. Acreditação
12h30. Almoço
14h00
Sessão de abertura
15h00. Painel 1 – Desafios do crescimento: qualificar destinos e produtos
O futuro do Turismo em Portugal não pode depender de dinâmicas imprevisíveis como são as modas ou a desgraça alheia, nem ser comprometido por falsas questões que são mais sintoma das nossas incapacidades para gerir o crescimento do que problemas reais. O Turismo em Portugal vai ser o que formos capazes de consolidar, desde já, pela via da qualificação, da certificação e de uma aposta clara na sustentabilidade dos nossos recursos.
17h30. Painel 2. O Mar – Abrir horizontes, ordenar, libertar
O mar é um território com uma extrema importância para Portugal: é um recurso multifacetado e, na perspectiva dos agentes turísticos que representamos, é um palco de eventos e um meio por excelência para a recreação e lazer. Ordenar é definir usos – e, neste aspecto, é muita a literatura existente sobre o mar – mas, quando se trata de territórios partilhados, é também definir critérios que permitam compatibilizar os interesses dos seus utilizadores. Neste quadro, as questões do ordenamento são fulcrais. Com a transferência de competências para as autarquias e CIMs, muitos destes desafios ganham novas dimensões, o que traz para a ordem do dia a discussão de questões como os critérios globais e uniformes para utilização de espaços pelos seus diversos utilizadores e a eventual necessidade de os adequar a especificidades locais.
20h30 – Jantar
Dia 31 de Janeiro, quinta-feira
9h30. Painel 3 – Legislação laboral e custos de contexto
Quer as empresas de animação turística quer os organizadores de eventos e congressos têm necessidades específicas de funcionamento às quais deve corresponder uma gestão de recursos humanos que exige uma grande flexibilidade. Será que o actual Código do Trabalho contempla de forma adequada estas especificidades sectoriais? Quais são as obrigações a cumprir pelos empresários? Quais os aspectos da lei que permitem a necessária flexibilidade? E como é que esta questão e tantas outras similares contribuem para os custos de contexto das empresas do sector?
11h30. Painel 4 – Gestão e Marketing digital nas empresas de animação turística e de organização de eventos
Considerando a nova cadeia de comunicação – captação da atenção para os nossos produtos num mundo global e concorrencial, tratamento da nossa reputação on-line num mundo de redes sociais que são paus de dois bicos, relação directa com o cliente que, passadas as duas fases anteriores, finalmente chega a nós – será fundamental: 1. conhecer bem as técnicas do marketing digital e como se articulam com técnicas tradicionais de promoção; 2. dotar as empresas de quadros capazes de se situarem neste novo mundo de promoção e venda, ou seja, reequacionar competências; 3. rever a comunicação dos produtos.
13h00. Almoço
14h30. Painel 5. Construir olhares sectoriais
Painel 5.1. Turismo de ar livre: exigências da auto-regulação na certificação de técnicos de turismo de ar livre
Perante a existência da qualificação do Técnico de Turismo de Ar Livre e da impossibilidade, até à data, da certificação de conhecimentos e competências dos técnicos no activo do sector através do RVCC, ganha cada vez mais importância a criação de uma certificação APECATE cujo modelo se apresenta para debate.
Painel 5.2. Auto-regulação no sector de Eventos e Congressos: temas, problemas, soluções
Não estando nas intenções do actual Governo promover o enquadramento jurídico das empresas de congressos e eventos, por nós proposto e trabalhado, qual a resposta dos empresários? Que medidas tomar para a estruturação, formação e promoção do sector? A plataforma do TP para a Meeting Industry pode ser um instrumento de identificação dos players do sector, que era um dos objectivos do registo?
16h30. Painel 6. Turismo na “moda” – Olhares Improváveis
O que está à vista é o que sustenta de facto o sector turístico? Estamos a fazer as apostas certas? O que significa “estar na moda”? Os prémios recompensam méritos? O sucesso de hoje está a criar alavancas para o futuro ou estamos embalados no sono dos amanhãs que cantam?
20h30. Jantar de encerramento do Congresso