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ABAV-PR convoca reunião para discutir problemas de fraudes em empresas de turismo


  
A ABAV-PR realizou uma reunião extraordinária com suas associadas para discutir e propor soluções para diminuir o impacto do problema das fraudes que estão atingindo as empresas de turismo. Como já vem sendo divulgado, hackers estão aplicando golpes em consolidadoras, operadoras, e agências de viagens, prejudicando o andamento das atividades profissionais do setor. Essas quadrilhas estão invadindo sistemas e emitindo passagens aéreas para revender por um preço até 50% mais barato a terceiros, como se fossem legais. Para falar mais sobre o problema, a ABAV-PR convidou o empresário Eraldo Palmerini, da BRT Operadora e diretor da ABAV Nacional, que vem liderando esse assunto frente à entidade abaviana.
“Diversas empresas de turismo estão sofrendo golpes e tendo prejuízos financeiros, assim como clientes que são lesados pela venda falsa de passagens. Nossa intenção é discutir o que pode ser feito e cobrar de autoridades e responsáveis uma melhor investigação do caso, que não está sendo tratado com a devida importância”, relata o presidente da ABAV-PR, Roberto Bacovis.
Além da discussão de situações e medidas a serem tomadas por parte de empresários e agentes de viagens, a ABAV-PR também mandará ofícios questionando o andamento dos processos e as providências a serem tomadas. “Também vamos elaborar uma campanha de conscientização para que os profissionais tenham mais cuidado com a internet e suas senhas, que precisam ser trocadas com frequência”, diz Bacovis.
O presidente da ABAV-PR ainda alerta os consumidores, que são atraídos por anúncios de passagens baratas. “O viajante precisa estar atento, já que muitos sites estão vendendo um produto que não é real. É importante desconfiar de promoções. A compra de passagens com descontos devem ser feitas apenas ou diretamente com a companhia aérea ou com uma agência de viagem que tenha credibilidade no mercado”, finaliza Bacovis.
Entenda o caso
Em agosto, a Polícia Federal prendeu uma quadrilha que tentava embarcar em um aeroporto do Rio de Janeiro. Esta quadrilha era suspeita de aplicar golpes da ordem de R$ 500 mil no mercado de turismo. O golpe era realizado a partir de documentos e contratos sociais de empresas reais, furtados pela internet. Apesar de uma das quadrilhas já ter sido presa, o caso demonstra a fragilidade de vários sistemas operacionais e reforça a existência de riscos de invasão em sistemas de agências de viagens, operadoras de turismo e consolidadoras. Além do prejuízo financeiro, essa situação pode colocar em dúvida a idoneidade das empresas turísticas, prejudicando a relação com clientes, de modo geral.
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