Newtour/MS Aviation condena decisão do Governo Regional de anular a privatização da SATA Internacional

 

O Consórcio Newtour/MS Aviation tomou hoje conhecimento, através da comunicação social, da decisão tomada pelo Governo Regional dos Açores de não dar seguimento ao processo de privatização da Azores Airlines devido a uma alegada alteração significativa das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia aérea.

Ao longo do processo, o Consórcio esteve sempre empenhado no sucesso da operação. Manteve-se em silêncio a bem da independência, transparência e, sobretudo, em respeito institucional por todos os intervenientes, sobretudo pela SATA Internacional e pelos seus trabalhadores.

Agora, face à decisão do Governo Regional dos Açores, o silêncio deixa de fazer sentido.

Assim, cumpre, para já, tomar a seguinte posição:

1.      A Newtour/MS Aviation não concorda com a decisão do Governo Regional dos Açores de não dar seguimento ao processo de privatização da Azores Airlines.

 

2.      A Newtour/MS Aviation desconhece formalmente os fundamentos que estão na origem desta decisão.

 

3.      A Newtour/MS Aviation considera que a razão apresentada não tem fundamento, designadamente porque a fase de negociação prevista nas regras do concurso poderia acomodar uma eventual alteração das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia aérea.

 

4.      A Newtour/MS Aviation encara com estranheza que lhe tenha sido negado o acesso a vários documentos do Concurso, designadamente ao Relatório Final elaborado pelo Júri, já que o solicitou por diversas vezes e através dos canais próprios. O Consórcio conhece apenas o que foi divulgado pela comunicação social.

Neste contexto, a Newtour/MS Aviation vai analisar os fundamentos que venham a ser apresentados pelo Governo Regional dos Açores e recorrer a todos os mecanismos legais que estiverem ao seu alcance. Tudo fará para defender, por um lado, o futuro da SATA Internacional – Azores Airlines e dos seus trabalhadores e, por outro, a posição dos membros do Consórcio cuja credibilidade e reputação foram colocadas em causa no decorrer do concurso.

 

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