Em Portugal, ministra Margareth Menezes afirma que Brasil precisa de um museu sobre memória e democracia

Comitiva do MinC visitou neste domingo (23) o Museu do Aljube Resistência e Liberdade

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Foto: Filipe Araújo/MinC

Às vésperas do dia 25 de abril, data que marca os 49 anos da Revolução dos Cravos, a comitiva do Ministério da Cultura que está em Portugal visitou neste domingo (23) o Museu do Aljube Resistência e Liberdade, dedicado à história e à memória do combate à ditadura e ao reconhecimento da resistência em prol da liberdade e da democracia.

Emocionada, a ministra Margareth Menezes afirmou a importância de o Brasil investir na preservação da memória das pessoas que lutaram pela democracia e construir também um museu sobre o golpe de 64 que instalou no país 21 anos de uma violenta ditadura civil-militar.

“Vários lugares no mundo que já passaram por episódios sangrentos e traumatizantes como a ditadura possuem um museu ou memorial sobre o tema. Saio daqui hoje com a certeza de que temos que ter no Brasil um espaço para também contar essa nossa triste história com relação à ditadura, à discriminação racial, aos povos indígenas e às mulheres. Trazer a memória de sofrimento pelo qual a sociedade passa faz a gente valorizar a democracia e educar para que nunca mais aconteça”, declarou a ministra da Cultura.

A convite do Ministério da Cultura, acompanharam a agenda a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o presidente da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, deputado federal Marcelo Queiroz, as deputadas federais Lídice da Mata e Denise Pessôa e o deputado federal Júlio Lopes. Além dos integrantes da pasta, secretário de Formação, Livro e Leitura, Fabiano Piúba, a secretária de Audiovisual, Joelma Gonzaga, e o diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, Jéferson Assumção.

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