“A troca de etiquetas de bagagens que culminou na prisão de duas brasileiras na Alemanha se tornou um caso de repercussão internacional e está gerando uma insegurança devastadora para o turismo com dimensões globais. A situação descortina a vulnerabilidade dos passageiros no maior aeroporto da América do Sul e um dos maiores do mundo, à mercê de uma quadrilha complexa, que entrou com bagagem carregada de cocaína, sem passar pela esteira e sem levantar suspeita dos responsáveis pela segurança do local. E se fosse uma bomba? Um atentado terrorista?!
É necessário que sejam tomadas providências urgentes por parte de todos os atores envolvidos no funcionamento dos aeroportos, para impedir que situações como essa se repitam. É fundamental que equipamentos tão importantes como os aeroportos usem de forma proativa seus modernos equipamentos de controle e não o façam apenas para análises posteriores ao fato ocorrido. Trata-se de um golpe duro para o turismo, que vem sendo um dos principais impulsionadores da economia do Brasil no pós-pandemia e segue registrando números em crescente ascensão. Essa questão afeta a todos nós, brasileiros. Poderia ter acontecido com qualquer viajante. Poderia ter trazido consequências trágicas. Não há espaço para isso em um país com as dimensões do nosso, com a população do nosso, com a importância econômica e geográfica do Brasil”, enfatiza o presidente do Hotéis RIO, Alfredo Lopes.