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Torre residencial do Biopark aproximará investidores e moradores ao ecossistema de inovação - Boa Viagem por Cristina Lira

Torre residencial do Biopark aproximará investidores e moradores ao ecossistema de inovação

Com 131 empresas, o parque tecnológico integrará ainda mais as pessoas por meio do novo empreendimento— O Biopark, parque tecnológico do Paraná com 131 empresas, acaba de inaugurar a primeira torre residencial do complexo tecnológico. O objetivo é atrair tanto investidores quanto moradores para o ecossistema de empreendedorismo e inovação criado pelo casal Luiz e Carmen Donaduzzi, fundadores da farmacêutica Prati Donaduzzi.

Denominado Studio Classe A, o prédio conta com seis pavimentos contendo 18 apartamentos de 42m2 com sala, quarto, banheiro, cozinha, lavanderia e sacada. “Considero o Biopark um lugar para as pessoas crescerem e se desenvolverem. Comecei a estudar programação por meio do projeto Connect e, ao residir no parque, estou inserida no ambiente e tenho oportunidade de desfrutar desse ecossistema inovador”, conta a estudante Heloísa Lochtembergh, a primeira moradora do complexo.

Do ponto de vista de investimento, as perspectivas são positivas. “Há muitas empresas e instituições de ensino focadas em inovação se instalando no Biopark. A iniciativa, além de seguir um modelo diferenciado, nasceu com o propósito de ser um ecossistema adequado para todos, tanto para empresas quanto para pessoas”, explica Rafael Luiz Benelle, investidor no parque tecnológico.

O empreendedor explica que investir no Biopark é fazer parte de um projeto único e com alto potencial de valorização. “Os administradores do parque investem muito em tecnologia e estão sempre focados em novas tendências de mercado. Então, a expectativa é que a área industrial cresça bastante”, complementa Benelle.

O parque tecnológico ocupa mais de 5 milhões de m² em Toledo (PR) e pretende gerar mais de 30 mil empregos.

Trata-se de um ambiente de negócios e desenvolvimento de tecnologias inovadoras, abrangendo um centro de pesquisas com dezenas de laboratórios, um polo educacional que permite uma aproximação com profissionais formados nas dependências do parque.

Nos primeiros cinco meses deste ano, o Biopark recebeu 28 novas empresas, totalizando 131 instalações que registraram R$ 68,7 milhões em faturamento. Com crescimento intensificado, o parque tecnológico prevê que no período de um ano, 60 galpões industriais sejam construídos, interligando as ações de atratividade de empresas e indústrias ao desenvolvimento de pesquisas, estudos e formação de profissionais capazes de atender a demanda por inovações do país.

Modelo inovador atrai novos empreendedores

Somente no último mês, oito novas empresas se instalaram no Biopark, almejando aumentar o crescimento e faturamento ainda este ano. Dentre elas estão: 3Di Engenharia, Pure Tech, Energy, Ravex, Moderniza, Compliance, Ki-Tal e Startando e representam os setores alimentício, tecnologia, metalmecânico e de serviços.

 

Com faturamento de R$ 10 milhões ao ano e previsão de R$ 30 milhões até o final de 2022, a empresa Ravex, do setor de tecnologia, tem expectativa de crescer entre 5% e 7% ao ano ao se instalar no Biopark. “A nossa vinda ao Biopark é focada em desenvolver produtos para o agronegócio. Estamos montando aqui uma equipe de programadores para desenvolver softwares com soluções para esse mercado”, explica o gerente comercial, Tailan Machado.

Entre os novos negócios também está a Ki-Tal Alimentos, que tem expectativa de crescimento de 50% até dezembro deste ano. Para o administrador Ricardo Junior, o ambiente integrado do parque, ajuda no desenvolvimento das empresas. “Para crescer, entendemos que precisamos abrir as portas para o mundo e o Biopark tem essa veia de crescimento que a gente busca. Confiamos no projeto que desenvolve as empresas por meio de networking e suporte”, explica.

O parque tecnológico também terá uma unidade mista de Pesquisa e Inovação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) com foco na produção de proteína animal – aves, suínos e peixes.

A expectativa é de que o Biopark atraia, cada vez mais, novas empresas comprometidas em promover inovação. “Esperamos que todas as organizações que fazem parte do parque tecnológico cresçam em faturamento, em número de colaboradores e que tenham sucesso ao concretizarem os seus propósitos, não somente financeiros, mas, de existência. O condomínio residencial vem integrar ainda mais as pessoas ao dia a dia do parque, gerando conveniência aos moradores e empreendedores”, finaliza Paulo Victor Almeida, vice-presidente do Biopark.

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