Associadas ABEAR registram perdas de cerca de R$ 110 milhões com “bird strike”, em 2021


Foram registradas 692 colisões, ou uma média de aproximadamente 2 ocorrências por dia
 

As empresas pertencentes à Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) registraram perdas de cerca de R$ 110 milhões em 2021, com a colisão de aeronaves com aves, ou “bird strike” no jargão do setor aéreo. Este fenômeno, um problema antigo para a aviação, se intensificou durante a Pandemia. Isso ocorreu, entre outros motivos, porque a redução drástica do movimento favoreceu a proliferação de muitas espécies dentro dos sítios aeroportuários em todo o país. “A partir da primeira retomada da operação aérea, durante o 2º semestre de 2020, os “bird strikes” ganharam intensidade e severidade. Da metade de 2021 até agora, a situação piorou em quantidade, perdas materiais e severidade do dano às aeronaves”, diz o diretor de Segurança e Operações de Voo da ABEAR, Ruy Amparo.

De acordo com Amparo, a situação favoreceu a aproximação da fauna que costumava ficar no entorno dos aeroportos às pistas e taxiways . “Em Congonhas, por exemplo, a população de quero-queros cresceu muito, quebrando um certo equilibro local com as aeronaves”, afirma. O diretor da ABEAR acrescenta que esse tipo de incidente sempre foi uma preocupação para o transporte aéreo, considerando-se aviação regular, geral e a militar.

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