Vinicius Lages participou da cerimônia de abertura de evento que discutirá, até quarta-feira (2), temas como tecnologia, economia e desenvolvimento do turismo. O ministro também recebeu documento de empresários com reivindicações do setor
A 12ª edição do Fórum Panrotas foi aberta na manhã desta terça-feira (1), em São Paulo, com a presença de diversas autoridades da área de turismo, entre elas, o ministro do Turismo, Vinicius Lages. O evento reúne cerca de mil pessoas em dois dias de debates sobre temas como a tecnologia e os desafios da comercialização de viagens, aviação e aeroportos, economia do turismo, novidades da hotelaria e empreendedorismo.
Durante a abertura do encontro o ministro Vinicius Lages recebeu um documento com reivindicações da indústria do turismo. Entre os pedidos destacam-se a ampliação da malha aérea, a promoção do turismo doméstico e internacional, a facilitação da obtenção de vistos para estrangeiros e a contratação do trabalho de curta duração para o setor.
Lages prometeu usar os pedidos como base da sua gestão à frente do Ministério. “Recebo o documento em um momento oportuno. A reflexão do setor se alinha à agenda de competitividade que o MTur vem trabalhando. Entendemos que precisamos construir juntos as soluções de crescimento do turismo e o Conselho Nacional de Turismo será o fórum para discutir essas questões”, disse.
As solicitações são assinadas por lideranças empresariais de entidades como Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), Associação Brasileira de Empresas Aéreas (ABEAR), Associação Brasileira de Empresa de Eventos (ABEOC), Associação Brasileiras de Operadoras de Turismo (Braztoa), entre outras.
A indústria do turismo é hoje responsável por 994 mil empregos diretos e outros 1,5 milhão indiretos, e conta com mais de 450 mil empresas atuando no setor, com R$ 25 bilhões de tributos recolhidos por ano e R$ 112 milhões de viajantes atendidos.
Os empresários também se manifestaram favoráveis à participação da iniciativa privada na promoção do turismo doméstico e internacional, levando em conta modelos bem-sucedidos de participação público-privada (PPPs) nos Estados Unidos e Berlim.