O deputado federal Rafael Motta, do PROS, participou na noite desta quarta-feira (13) da reunião da bancada federal do Rio Grande do Norte com o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), e o governador Robinson Faria (PSD), com o objetivo de discutir medidas para incentivar a atividade turística no Estado. E o principal assunto em debate na reunião foi a possibilidade do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, receber o centro de conexões de voos domésticos e internacionais (hub), do grupo Latam Airlines.
“A instalação do hub em Natal seria um passo muito importante para o turismo potiguar, porque colocaria a capital do Estado na principal rota do turismo internacional. E, na reunião, fiquei muito feliz porque a bancada potiguar, o ministro Henrique Eduardo Alves e o governador Robinson Faria reconheceram a importância disso para o Estado e se colocaram a disposição para atrair o centro de voos para o nosso Estado. Dessa forma, trabalharemos juntos para viabilizar o hub em Natal”, ressaltou Rafael Motta.
A decisão sobre a instalação do hub em Natal, que seria o primeiro do Nordeste, dependerá do grupo LATAM, composto pelas empresas TAM (brasileira) e LAN (chilena). Contudo, a união política em torno do assunto pode resolver barreiras que hoje dificultariam a escolha do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, como a conclusão de seus acessos.
Isso porque o acesso sul ao aeroporto seria viabilizado com recursos do empréstimo conseguido pelo Estado junto ao Banco do Brasil. No entanto, a quantia ainda não foi liberada e não há previsão para que isso ocorra, fazendo-se necessária a união política para buscar alternativas para custear a obra.
“Natal já tem pontos muito importantes a seu favor, como a estrutura do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, capaz de receber grandes aviões de passageiros, e a posição geográfica. Resolvendo a questão dos acessos, ficaria ainda mais viável a escolha da cidade para receber esse que será o primeiro hub do Nordeste brasileiro”, ressaltou Rafael Motta, acrescentando que, com o centro de voos, “a capital do Estado pode seguir os passos de outros locais que hoje são referências turísticas mundiais, como Panamá e Dubai”.