25 e 26 de novembro | Tomar | Cineteatro Paraíso
“Liberdade e Turismo” é o mote para o 12.º Congresso da APECATE (Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos) e que vai decorrer nos dias 25 e 26 de novembro. Tomar é a cidade escolhida para a realização deste evento que se espera que seja “um momento de reflexão, com impacto na operação e na interligação com todos os intervenientes do Turismo”, afirma António Marques Vidal, Presidente da Direção da APECATE.
Os 50 anos que se assinalaram do 25 de abril foi a inspiração para a escolha do tema da edição deste ano, tendo António Marques Vidal justificado esta seleção com o facto de considerar que, apesar da instauração de um regime democrático, “a liberdade ainda está muito longe dos nossos setores”. “Um país onde subsistem áreas em que os operadores não são ouvidos, que exige muitos passos burocráticos desnecessários que criam desigualdade, em que entidades publicas podem tomar decisões sem serem escrutinadas nem responsabilizadas pelas suas decisões, em que quem se opõe a alguns factos pode ser perseguido, onde a palavra transparência não é aplicada em muitos organismos públicos, onde a cidadania é algo ainda muito longe da prática normal do dia a dia é, sem sombra de dúvida, um motivo para refletir e construir pontes e sinergias ajudando todos os setores a criarem um modelo mais adequado e sustentável”, refere o presidente da APECATE.
Enquanto associação que representa as empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, a escolha dos temas para discussão vai refletir este mesmo papel da APECATE: “depois do tema de entrada que servirá para abordar transversalmente as questões da liberdade e cidadania, vamos trabalhar problemas muito concretos que interferem com o dia a dia dos nossos associados na área da Animação Turística – onde as questões do Ordenamento Sustentável são a base -, vamos ter dois momentos marcantes em que um será mais dedicado às atividades na Natureza em meio terreste e marítimo, onde iremos apresentar casos de êxito (em que as associações e as muitas entidades estatais trabalharam em conjunto com excelentes resultados) e outros mais problemáticos. Depois, um outro momento que abordará a mobilidade, nomeadamente em zonas urbanas e que está a afetar as grandes cidades. No setor dos Congressos e Eventos, abordaremos as questões fiscais, nomeadamente o IVA e as desigualdades que encontramos, e falaremos do Lobby, como este pode funcionar na captação de Congressos e Eventos, partilhando exemplos positivos como as sinergias podem funcionar entre entidades privadas e como as entidades oficiais podem potenciar essas iniciativas”.
Apesar de este ano ser realizado numa data diferente do habitual, a direção continua a apelar às inscrições neste Congresso com a certeza de que “é importante a participação de todos. Vamos abordar temas pertinentes para os operadores, falaremos de algumas situações e soluções e que participar, certamente, terá mais argumentos para desenvolver o seu negócio”, assegura António Marques Vidal.
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