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PRESIDENTE DA ABAV NACIONAL, CARLOS AMORIM DIZ QUE A TENDÊNCIA MUNDIAL É A COMISSÃO ZERO -MATÉRIA PUBLICADA NO DIARIO DO TURISMO ON LINE DE SP E NO JH

A MINHA ENTREVISTA COM O PRESIDENTE DA ABAV NACIONAL A MAIS LIDA DE ONTEM SEGUNDO O DIARIO DO TURISMO ON LINE DE SAO PAULO

A MAIS LIDA ONTEM
26/2/2010
Carlos Amorim Ferreira da Abav: a tendência mundial é comissão zero

FOTO:DIVULGAÇÃO

O presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens – Abav Nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira, (Kaká), concedeu entrevista exclusiva para a colaboradora do Diario do Turismo, jornalista Cristina Lira de Natal. Na entrevista, Kaká fala dos desafios da categoria e das novidades para o congresso da Abav deste ano, e ainda questões como comissão dos agentes de viagens e tendências do mercado, entre outros assuntos.

Kaká, começou na Abav/RJ, em 1991, como conselheiro. No segundo semestre de 1995 foi convidado por Castro Neves, então presidente da entidade, para ser diretor financeiro da entidade. Em setembro do mesmo ano, quando teve início a segunda gestão de Castro, foi convidado para a vice-presidência da entidade. No fim de 97 foi apontado como sucessor natural de Castro Neves, mas precisou abrir mão da presidência da Abav/RJ por motivos pessoais. Entretanto, permaneceu na vice-presidência de 1997 até 2001, durante a gestão de Luiz Felipe Bonilha. No final de 2001 assumiu a presidência da Abav/RJ, cargo que ocupou por dois mandatos, até 2005. Na Abav Nacional, foi vice-presidente de 2003 a 2007, ano em que foi eleito para presidir a Abav no biênio de 2007/2009 e reeleito para o biênio 2009/2011. Kaká é dono da CL Turismo, fundada desde 1980, ano em que começou a atuar na área.

Diário – Como o senhor analisa o mercado das agências de viagens? Comenta-se que num futuro bem próximo, as agências de viagens vão sumir do mercado, ficando apenas as operadoras e companhias aéreas que já atuam nas vendas de pacotes…

Kaká – Não concordo. Temos que ter capacidade de entender e enfrentar as mudanças para continuar existindo. Diversos outros segmentos também sofrem com as novas tendências mercadológicas e a chegada da tecnologia (como jornais, músicos, etc) e o que vem ocorrendo é que chega uma hora que nós temos que adaptar para sobreviver. A função do agente não pode ser somente o emissor de bilhetes, temos que agregar serviços, vantagens e outras fontes de renda para criarmos mais destaque perante a concorrência .

Diário – Qual o maior desafio para este ano?

Kaká – Igualdade das tarifas para venda direta, capacitar o agente de viagens para enfrentar as mudanças mercadológicas que estão ocorrendo e crescer a Feira das Américas – Abav 2010.

Diário – Existe alguma possibilidade do congresso da Abav passar a ser itinerante, e o nordeste ser um dos alvos como sede?

Kaká – Primeiro temos que entender o Congresso e a Feira, que acontecem paralelamente . Para a realização da feira, temos que ter um Centro de Convenções de grandes dimensões e atualmente, somente o Riocentro e o Anhembi oferecem. Já para o Congresso, onde são discutidos temas da atualidade, tendências, tecnologia, etc, precisamos primeiramente, ter maior amadurecimento e profissionalização do agente de viagens, para em seguida, pensarmos numa itinerância. A partir do momento que isso acontecer, qualquer Estado que queira e tenha condições, poderá pleitear.

Díário -Já existe algo em torno do congresso da Abav para este ano, quais as mudanças a serem implantadas?

Kaká – Já estamos pensando nos temas e palestrantes para o congresso deste ano e estudando alguns novos projetos para atendermos cada vez mais os estudantes e capacitar melhor o agente de viagens. Para a feira, a grande novidade deste ano é que o pavilhão Brasil ficará na entrada do pavilhão 2.

Diário – Qual o maior problema que o agente enfrenta hoje? E em relação as comissões, o que avançou?

Kaká – O agente tem que ter um melhor entendimento de que o mundo mudou e que o agente precisa se adequar para este novo mundo. Ele precisa entender que o mercado está crescendo e que é preciso criar novas maneiras de atrair esses novos consumidores.

Sobre as comissões, a tendência mundial, gostando ou não, mas é uma tendência, é que a comissão seja zerada. Em um novo entendimento quem paga pelo serviço é o consumidor. Por isso, temos que saber valorizar esses serviços. Lutamos junto ao Congresso, para garantir remuneração pela prestação desse serviço, mas sabemos que é um processo demorado.
Diário – Atualmente quantas agencias são associadas a ABAV?

Kaká – 3.400

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