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Enoturismo

Pelas rotas de vinhos de Portugal com a West Side Stories


A West Side Stories, com sede no Alenquer, em Portugal, que tem no comando o casal Eduardo Silva e Ana Rebelo levam você ao maravilhoso mundo de inúmeros passeios e rotas do vinho. São sete rotas para descobrir um mundo encantado e deslumbrante .Com WEST SIDE STORIES “os apreciadores de enoturismo, património e natureza, podem viajar e vivenciar uma, ou todas as 7 rotas que integram a Atlantic Wines Route”. As rotas são as seguintes: Rota do Gelo, Rota Salgada, Rota Wellington, Rota das Areias, Rota Vintage, Rota dos Amantes e Rota Branca.
Tive a oportunidade de conhecê-los e pude desfrutar de um pequeno passeio mas riquissimo em potencial turistico e de eventos. Visitei junto com eles, a Quinta Sanguinhal, que teve como um dos clientes o escritor tão famoso,Fernando Pessoa e a Gueieiras, uma das mais antigas e tradicionais com um jardim lindo e espaço para eventos, todas na rota de Óbidos, cidade onde abriga um castelo medieval e uma história magnifica.

ROTA DOS AMANTES
A Região Oeste está marcada de forma indelével pela paixão dos amantes. De Vila Verde dos Francos, chega-nos a lenda do poeta Camões e da sua Natércia. De Alcobaça, chega-nos a história dramática de Pedro e Inês e o relato intenso de uma dama coroada rainha após a sua morte. São histórias de amor, paixão, ódio e crime, numa época em que a lei era a espada e o vinho era uma iguaria talvez apenas reservada aos homens. Cruzamos as histórias de vinhos biológicos com as histórias doces de licores de ginja e doces conventuais. Numa viagem emocionante com experiências vínicas diversas, com vinhos, licores, aguardentes e museus de vinhos. Sempre acompanhados com as histórias míticas de reais paixões, traições e dramas.

ROTA DAS AREIAS
Existem na Região Oeste vestígios únicos que contam histórias de habitantes gigantescos, já extintos e que assinalam a presença do mar a várias dezenas de metros acima do seu nível actual. Este é o mote para esta Rota. Também a designação DOC Lourinhã identifica a única região demarcada de aguardente vínica em Portugal e uma das, apenas, três que existem na Europa. A nossa proposta é uma viagem pelos aromas de aguardentes excelentes, pelos vestígios paleontológicos da região e ainda, se o mar permitir, uma deslocação ao Arquipélago mais próximo, as Berlengas. Sem esquecer a essencial pausa para uns bivalves confecionados de forma a fazerem crescer água na boca aos mais exigentes.
ROTA VINTAGE
Nesta rota a cultura e o património assumem a liderança. Mas a presença das tradições e das histórias, algumas delas seculares, também ficarão certamente registadas na memória de todos quantos viajarem connosco.
Encurtamos a distância entre Alenquer e Óbidos, acompanhando o curso de um rio que segue o seu caminho, indiferente à nossa presença, mas que já foi espectador de batalhas violentas dos tempos de uma guerra que foi peninsular e napoleónica. Vamos descobrindo aos poucos as histórias de famílias que também são vintage e que nos recebem em suas casas com enorme simpatia e hospitalidade.

Visitas guiadas
Património histórico-cultural
Património industrial
Património imaterial
Percursos guiados em circuito urbano
Provas comentadas
Actividades agro-vitivinícolas
Gastronomia
MAPA

IDENTIDADE DA ROTA
Esta rota estabelece uma ponte cultural e patrimonial entre Alenquer e Óbidos. Outrora, estes dois concelhos estavam mais próximos, separados por muito pouco mais que o antigo concelho de Vila Verde dos Francos. E é das proximidades desta Vila que parte o Rio Real para percorrer uma parte da Região Oeste até se encontrar com o Arnóia e se fundir com a Lagoa de Óbidos. E que tal se o seguíssemos? Venham connosco.
vintage winetunes

Enquanto vamos descobrindo e avançando na Rota Vintage, sugerimos que comecem por ativar os vossos sentidos com a nossa Vintage Route Winetunes, playlist que desenhámos a pensar na boa disposição de todos os que viajam connosco. E, não se esqueçam, take a walk on the wine side.

ROTA SALGADA


O Sal está presente na Região Oeste de Portugal não apenas pela presença do Atlântico como também pela existência das Marinhas do Sal. Esta rota oferece-nos uma viagem “costa a costa”, entre o sal da montanha e o sal do mar. Os Vinhos de Lisboa, desenvolvidos na Região Oeste, são claramente influenciados pela proximidade do oceano Atlântico e pelos efeitos da maresia. A visita às pitorescas Salinas, em Rio Maior, e a incomparável paisagem da Lagoa de Óbidos deixarão imagens inesquecíveis na memória de quem nos acompanhar nesta viagem. Os vinhos orgânicos, produzidos localmente de forma tão inovadora quanto natural, também viajam connosco e enriquecem esta experiência.

Vinhos orgânicos e biológicos
Provas comentadas
Visitas guiadas
Gastronomia e doçaria
Património histórico-cultural
Património vivo
Artes e mesteres

IDENTIDADE DA ROTA
Esta Rota estende-se das Marinhas do Sal, em Rio Maior até à Foz do Arelho, no concelho de Caldas da Rainha. Entre estes dois pontos, vinhos orgânicos e biológicos esperam por nós e os “actores” da Praça da Fruta também. Outra rota, menos salgada e mais bordaliana cruza-se connosco e abre-nos portas numa viagem pelas artes cerâmicas desta região.

ROTA BRANCA
A rota que dá total prioridade aos vinhos brancos. Esta é a maior das nossas rotas e serão necessários mais que 2 dias para a percorrer na totalidade e para conhecer, desfrutar e conviver com todos os vinhos brancos de excelência que esta rota inclui. Numa região influenciada de forma intensa pela proximidade do oceano Atlântico e pela presença da serra de Montejunto, esta rota tem nas experiências sensoriais a sua maior essência. Nesta rota partimos à descoberta do nosso património mais pitoresco e marcamos encontro com os vinhos brancos mais emblemáticos do Oeste de Portugal e da Região de Vinhos de Lisboa.


ROTA DO GELO
A Real Fábrica do Gelo, na Serra de Montejunto, dá o mote a uma rota que tem nas experiências sensoriais a sua essência. Após uma visita à ancestral Fábrica, onde ficamos a conhecer a história dos burros do gelo e dos barcos da neve, partimos para uma experiência única em que os participantes podem amassar, enfornar e provar o pão feito por eles próprios, num moinho de vento com 300 anos de história. De seguida, partimos à descoberta de Vila Verde dos Francos, antiga sede de concelho, onde Luís Vaz de Camões se encantou da sua Natércia e a namorou à janela do palácio.


ROTA WELLINGTON


Há quem seja vegetariano, quem goste da carne bem passada e quem goste de um bom bife Wellington. Mas poucos se lembram que um senhor de apelido Wellesley, 1º duque de Wellington, chegou à Região Oeste para desenhar e construir as inexpugnáveis Linhas de Torres, que impediram outro senhor de apelido Bonaparte de avançar com as suas francas tropas até Lisboa e anexar Portugal a um império de curta duração. Três generais vieram, três generais foram derrotados. Nada como visitar os vestígios dos redutos militares que permitiram defender Portugal e manter a sua independência durante a guerra peninsular. Para completar, nada como degustar os fantásticos vinhos desta rota e um delicioso bife Wellington.

Percursos pedestres guiados
Visitas guiadas
Provas comentadas
Engenharia militar
Centros de interpretação
Gastronomia
Experiências culinárias
Património histórico-cultural
Património imaterial
Artes e mesteres

IDENTIDADE DA ROTA
Esta rota desenvolve-se através dos concelhos de Torres Vedras, Mafra, Loures, Arruda dos Vinhos, Sobral de Monte Agraço e Vila Franca de Xira, aliando os vinhos às história da Guerra Peninsular.

E aqui cito a Quinta do Sanguinhal.


Na Quinta do Sanguinhal produzem-se nas suas vinhas, os vinhos Quinta do Sanguinhal DOC Óbidos, o leve Sôttal, e os varietais Sanguinhal.As vinhas da Quinta do Sanguinhal estão plantadas em encostas suaves, de solo argilo-arenosos. É na Quinta do Sanguinhal que hoje a família Pereira da Fonseca recebe e dá a conhecer um património único, dando ainda a provar os seus vinhos a milhares de visitantes por ano.

Aqui se situa uma das mais antigas destilarias da região com vasos em cobre para a destilação de bagaços e duas colunas contínuas para a destilação de vinhos.

Faz também parte do património desta quinta um dos maiores e antigos lagares, da Península Ibérica, com prensas de fuso e vara, a mais antiga das quais data de 1871.

Inclui ainda os armazéns de envelhecimento de aguardentes e licorosos, bem como zonas de estágio de vinhos em barricas e e em garrafa.
A Companhia Agrícola do Sanguinhal foi fundada em 1926 por Abel Pereira da Fonseca para administrar as propriedades que possuía na região do Bombarral.

Plantou as primeiras vinhas extremes (só de vinho – sem árvores de frutos misturadas) alinhadas e aramadas o que era uma grande inovação numa época em que ainda não havia tractores. As vinhas eram também divididas em talhões sendo cada talhão plantado com uma só casta (outra inovação na época). Introduziu novas castas e para estudar a sua adaptabilidade plantou um talhão na Quinta do Sanguinhal onde tinha mais de 30 castas diferentes e que ainda hoje se chama “ experiências “.
Nessa época, a também sua Sociedade Comercial Abel Pereira da Fonseca detinha e explorava a maior rede de estabelecimentos de venda ao público no país – as lojas Val do Rio, com cerca de 100 lojas em Lisboa. http://restosdecoleccao.blogspot.pt/2011/10/abel-pereira-da-fonseca-era-no-inicio.html
A Companhia Agrícola do Sanguinhal dedica-se à exploração de 3 Quintas na Região Demarcada de Óbidos: Quinta do Sanguinhal, Quinta das Cerejeiras e Quinta de S. Francisco.

Os nomes destas Quintas representam os vinhos DOC mais prestigiados desta empresa familiar, onde hoje existe uma equipa coesa, formada pela nova geração da família Pereira da Fonseca e por um grupo de pessoas empenhadas em modernizar, inovar e sobretudo responder às exigências do mercado.Era comum Fernando Pessoa, enquanto se encontrava a trabalhar, levantar-se, pegar no chapéu, ajeitar os óculos e ir até ao “Abel”.

Esta simples ação de Pessoa, que se tornou um hábito, intrigou um colega de trabalho do poeta, Luiz Pedro Moitinho de Almeida (segundo Fernando Pessoa – Empregado de Escritório, do João Rui de Sousa). Esse mesmo colega apercebeu-se, algum tempo depois, que as idas ao “Abel” eram,nada mais, nada menos, que uma ida ao depósito mais próximo da casa Abel Pereira da Fonseca para tomar um copo de vinho.
Informações : http://www.vinhos-sanguinhal.pt/index.php/pt/empresa

ENOTURISMO
Tel: (+351) 262 609 190

Tlm: (+351) 914 493 231

Email:[email protected]
[email protected]

Quinta das Cerejeiras
Apartado 5
2544-909 Bombarral

Tel: (+351) 262 609 190
Fax: (+351) 262 609 191

Email:[email protected]

As castas destas vinhas são:
Castas Brancas – Moscatel Graúdo, Sauvignon Blanc, Vital e Verdelho
Castas Tintas – Castelão, Touriga Nacional, Syrah, Aragonez, Merlot e Cabernet Sauvignon

Para os apreciadores de gastronomia e vinhos, esses passeios são imperdiveis.
Wine lovers. Slow Travelers. Hikers.
+351 969853231
Eduardo Silva- Ana Rebelo

  • Um agradecimento ao casal Eduardo Silva e Ana Rebelo, que além da visita as quintas, mostrou a Lagoa de Óbidos, um vista deslumbrante, uma visita a cada da Ginja de Óbidos, Oppidum . Tudo perfeito!.
    Quem vai, volta!!!.
    E os brasileiros que descubram novas rotas!.
Cristina Lira - graduada em Comunicação Social-Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) é baiana e radicada em Natal (RN), com cidadania portuguesa. Trabalha há mais de 20 anos com o turismo e adora o que faz: escrever, viajar e prestar varios serviços no segmento. Em 2008, criou o blog www.turismocristinaliranatal.blogspot.com, um sucesso, que migrou para o site www.cristinalira.com (Turismo por Cristina Lira). "Desde 2011, organiza o Encontro dos Profissionais do turismo com Cristina Lira (RN), em Natal e que já aconteceu em 7 cidades do Brasil , em Portugal e na Itália. O evento reúne empresários, profissionais do turismo e jornalistas para um momento de aprendizado e network. O próximo pode ser em sua cidade!. Neste espaço divulga as news do turismo do Brasil e do mundo. Confira e mande sua sugestão!
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