Especialista em pesca esportiva fala sobre as possibilidades de negócios que o segmento oferece na Abav Expo
“Tá” nervoso? Vai pescar!
Em tom animado e com muito entusiasmo, Marcos Glueck, diretor da Fishing Business, mostrou aos agentes de viagens, durante a 46ª ABAV Expo Internacional de Turismo e 50º Encontro Comercial Braztoa, um nicho pouco trabalhado no setor de turismo e com grandes potenciais: a pesca esportiva.
Para Marcos, aliar o turismo com a pescaria é explorar um público novo e se diferenciar no mercado, atendendo não somente homens, como também mulheres e crianças. “Muito à frente de outros lugares do mundo, o Brasil tem grande potencial para um desenvolvimento arrojado desta prática”, comenta.
Referência na área de pesca, o palestrante brincou que o esporte não é praticado somente por quem está nervoso, mas “pescar tem realmente o poder de recarregar as baterias e fazer o turista se desconectar do mundo e dos problemas do dia a dia”. E deu dicas aos agentes: “vocês têm todos os artifícios nas mãos para aumentar o ticket médio e proporcionar viagens verdadeiramente inesquecíveis. Conheça seus clientes, você vai se surpreender como eles gostam de pescar”, finaliza Glueck.
A apresentação encerrou o ciclo de painéis que ocorreram durante os três dias no palco “Segmentação”, na Vila do Saber 2018.
ABAV Nacional e Anepe assinam termo de cooperação durante ABAV Expo
Com essa medida, entidades vão capacitar agências para a pesca esportiva
Durante a 46ª ABAV Expo Internacional de Turismo e 50º Encontro Comercial Braztoa, o presidente da ABAV Nacional, Geraldo Rocha, e o presidente da Anepe – Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva-, Antônio Carlos Araújo, assinaram um Termo de Cooperação Técnica.
Agora, as duas entidades passarão a trabalhar em conjunto para fomentar o turismo de pesca esportiva, principalmente na capacitação de agentes do turismo de pesca esportiva no Brasil. “Nos Estados Unidos, o circuito de pesca esportiva fomenta U$ 115 bilhões com um tipo de peixe e uma rede hidrográfica. Aqui, temos mais de 50 raças e diversas bacias e faturamos apenas R$ 3 bilhões”, comentou Araújo.
Geraldo Rocha salientou a importância desta cooperação para ampliar o portfólio de destinos e, com isso, desenvolver novas localidades. “Temos uma ótima oportunidade de preparar as agências para oferecer este tipo de turismo e ampliar o leque de destinos e serviços”, disse.