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ESCOLA SUIÇA DE SÃO PAULO LANÇA LIVRO DE RECEITAS

Um típico "Butterzopf", o famoso pão de manteiga trançado.

Legenda da foto: Um típico “Butterzopf”, o famoso pão de manteiga trançado. (Keystone)

A Escola Suíço-brasileira em São Paulo transformou em livro uma das interações culturais mais apetitosas: a alimentação.

Velhas e novas receitas, segredinhos e até a famosa dupla brasileira do arroz com feijão enchem as páginas do livro Nossas Receitas – Unsere Rezepte, produzido pelos pais e pelos alunos da escola, depois de incansável trabalho em equipe.

A idéia de produzir o livro veio como resultado de um evento que ocorre todos os anos na escola. Os temas variam a cada ano e o último deles foi justamente o da culinária.

O trabalho mostra que a comida representa um dos traços mais marcantes das raízes de uma cultura, nesse caso a suíça ou a brasileira. O livro reúne 68 receitas em alemão e português que remontam os costumes de diversas famílias.

Não poderia faltar, por exemplo, a Butterzopf, o famoso pão trançado suíço que encanta os brasileiros, acostumados ao pãozinho francês de cada dia. Entre os pratos suíços aparece ainda o rösti, um “hambúrguer” de batata cozida, ralada e frita que acompanha o “emincé de veau zurichois”, ou em bom português, vitela à moda de Zurique.

(Divulgação)

Receitas suíças e brasileiras

O Rüblitorte, ou bolo de cenoura que nada tem a ver com o bolo de cenoura feito no Brasil, exceto pelo ingrediente comum, é uma das receitas mais populares na comunidade da escola, segundo a coordenadora da edição do livro, a farmacêutica Lizana Moraes. “A receita é famosa, é um clássico”, afirma.

Entre as receitas brasileiras, o bolo de banana ocupa o primeiro lugar do ranking. “Recebemos várias receitas de bolo de banana, e por causa disso fizemos uma seleção”, explica Lizana.

Não faltam, porém, pratos bem típicos de várias regiões do Brasil como a paçoca de carne de sol, pão de queijo, tacacá, dobradinha com feijão branco, camarão na moranga e até o afro-brasileiro acarajé.

Mas para quem acha que as receitas tropicais são demasiado exóticas, vale tentar a musse de chocolate Toblerone ou um bom “birchermüesli”, a mistura de iogurte cereais e frutas, que fazem a alegria de muitos suíços, a qualquer hora do dia.

A coordenação da edição foi feita por Lizana Moraes, mãe de uma ex-aluna da escola suíça e de um aluno do último ano. A ligação dela com a cultura suíça é puramente devida à escola. “Durante os anos em que os filhos estudaram na ESBSP, Escola Suíço-brasiliera de São Paulo, ela diz ter ficado satisfeitíssima com o ensino da instituição”.

Esse fato levou-a a construir o vínculo emocional com os costumes suíços e a escola. Lizana acabou se envolvendo no trabalho com os eventos da ESBSP. Ela já tinha experiência com o trabalho em diversos eventos da escola e havia chegado a publicar

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