ENTREVISTA COM O PRESIDENTE DA TRIP LINHAS ÁEREAS, JOSÉ MÁRIO CAPRIOLI REPERCUTE EM TODO O PAÍS

ENTREVISTA DO PRESIDENTE DA TRIP LINHAS AÉREAS REPERCUTE NO TRADE TURISTICO DO PAÍS

Leiam entrevista exclusiva com o presidente da TRIP, José Mário Caprioli, publicada na minha coluna do Jornal de Hoje edição (21.08.09), no Diario doTurismo on line de São Paulo e agora no meu blog…

Hoje no DT 24/8/2009 Presidente da TRIP fala sobre as aquisições de novas aeronaves e expansão em entrevista
Foto: divulgação
[Photo] O presidente da TRIP linhas aéreas, José Mário Caprioli concedeu entrevista exclusiva à jornalista Cristina Lira de Natal, colaboradora do Diário do Turismo. Aos 38 anos, com uma aguda visão empresarial, o jovem José Mário comanda uma das empresas brasileiras da aviação . Nessa entrevistai fala das perspectivas de mercado para o segundo semestre e sobre a aviação regional. A TRIP voa diariamente para Fernando de Noronha saindo de Natal e Recife. Fernando de Noronha é um dos destinos fortes da empresa que tem planos de crescer bastante nos próximos cinco anos com a ampliação de sua frota e investimentos em torno de US$ 1 bi.

Cristina Lira- Quais as perspectivas da TRIP para o segundo semestre? José Mário – O mercado de aviação regional tem grande potencial e estamos dando continuidade ao nosso plano de expansão, que cria escala, permite diminuir custos fixos e contrabalança com eficiência.
Em julho recebemos o 6º ATR 72-500 de um total de 12 aeronaves adquiridas da ATR (empresa do Grupo EADS, controlador da Airbus) em 2007, a serem recebidos até 2010. Adquirimos também cinco jatos Embraer 175, dos quais já recebemos três no mês de junho deste ano e os dois restantes deverão ser entregues no final de 2009 e abril de 2010. Em julho, recebemos mais um jato Embraer, por meio de contrato de leasing com a subsidiária da Embraer – ECC. Estas duas aeronaves nos permitirão ampliar ainda mais a malha no segundo semestre.
Temos plano de ampliar nossa frota nos próximos cinco anos com a aquisição de mais de 30 aeronaves, entre jatos Embraer e turboélices ATR. Para colocar o plano em prática investiremos cerca de US$ 1 bilhão. Contamos hoje com 26 aeronaves e levamos passageiros para 73 destinos, ligando 56 municípios brasileiros a 17 capitais. Nossa expectativa até o final deste ano é de atender 80 cidades e até o final de 2011 ultrapassarmos 100 destinos.
CL – O que o senhor sugere para o mercado nacional se consolidar? O aumento dos voos regionais em aviões menores é uma solução para cidades próximas?
José Mário –
O segmento regional no Brasil tem muito espaço para crescimento. Na aviação regional identificamos cidades em que a população se locomove de ônibus, carro ou barco, o que demanda muitas horas de viagem. Nossa prioridade é realizar ligações entre estas cidades com baixa e média densidade de tráfego, consolidando a aviação regional no País por meio de uma maior distribuição da malha aérea e ao mesmo tempo alimentando as empresas domésticas que fazem as linhas troncais. Combinamos em nossas operações jatos e turbo-hélices para diversas cidades, trabalhando de forma adequada as ligações regionais, conforme a densidade de tráfego e distância entre cada destino. CL – Como o senhor analisa o mercado de aviação atualmente? José Mário – Nosso mercado de atuação é o da aviação regional (aeronaves de até 90 assentos), no qual somos líderes. Não concorremos com grandes companhias que têm foco em linhas troncais. Funcionamos como alimentadores dessas empresas, porque fazemos a ligação das cidades do interior com grandes cidades. Este modelo de aviação está em desenvolvimento no Brasil, pois corresponde a apenas 2% do mercado. Estamos aproveitando estas oportunidades para dar sequência ao nosso plano de expansão, investindo em frota e ampliação de malha aérea. No final do ano passado, tínhamos 21 aeronaves e atendíamos 65 cidades. Atualmente, temos 26 aeronaves e voamos para 73 destinos. Até o final do ano nossa expectativa é chegar a 30 aeronaves e 80 cidades atendidas. E, esperamos em cinco anos voar para 110 destinos. Temos uma operação auto-sustentada e as oportunidades no mercado regional permitem a continuidade do nosso plano de expansão.
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