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Descubra como o chocolate se tornou um símbolo de Bariloche

 

Nesse Dia Mundial do Chocolate, conheça um pouco mais sobre a relação da cidade com o doce

Referência em gastronomia, Bariloche, localizado ao Sul da Argentina, esbanja excelente opções artesanais dessa delícia, que tem um dia a ser celebrado: O Dia Internacional do Chocolate, comemorado em 7 de julho, próximo sábado. Para os “chocólatras” de plantão, vale conhecer um pouco mais dessa história e como o chocolate se tornou um dos ícones de Bariloche, com produção de mais de 1000 toneladas por ano, nas 20 fábricas espalhadas pela cidade.

Doce Bariloche
A história de Bariloche com o chocolate começou no pós-guerra, em 1948, quando um casal de imigrantes italianos chegou à cidade da Patagônia. Aldo Fenoglio e Inés Secco abriram a primeira fábrica de chocolate na cidade. A receita italiana encantou a todos e, já na década de 1960, o doce se tornou um grande souvenir na cidade, sendo obrigatório levar pelos turistas, nem que seja um pedacinho.

Atualmente, as chocolatarias servem o doce de diversos tipos, tamanhos e sabores. Na rua Mitre, no centro, é possível encontrar a maior concentração de lojas. Um passeio por ela permite um mundo de descobertas inimagináveis. O valor do doce varia de 400 a 900 Pesos Argentinos, algo entorno de 55,00 a 125,00 reais.

A relação de Bariloche com o chocolate é tão intensa, que todos os anos, no período da Páscoa, é realizada a tradicional festa do chocolate. Nela, diversos mestres chocolateiros produzem uma barra de chocolate gigante, com quase 200 metros, e mais de 1 tonelada do alimento.

Chocolate: uma breve história
O chocolate que comemos e conhecemos hoje é parte de um longo processo de adaptação. A árvore do cacau, matéria-prima do chocolate, é originária da América Central, e os povos que habitavam a região desde o período pré-colombiano, como os Maias, Olmecas e Astecas. Eles foram descobrindo aos poucos as possibilidades de utilização do fruto e, da semente a poupa, o cacau foi explorado como moeda, elemento de rituais religioso, bebida para a elite, até chegar na forma do doce consumida atualmente.

A difusão das possiblidades do cacau e sua proliferação, estão diretamente relacionadas a colonização da região, dada pelos Europeus, que exploravam, não apenas o fruto, mas, também, o açúcar da cana que o adoça. Com a revolução industrial abriu-se o horizonte de maquinários, facilitando o processo de produção. Começando com os espanhóis, passando pelos holandeses franceses e suíços – o chocolate foi se adaptando a seus criadores com criatividade, que possibilitaram novos sabores.

Com a difusão do doce pela Europa e pelas colônias, foi questão de pouco tempo para o chocolate ser adorado por quase todos. Diversos estudos são lançados todos os anos divulgando os benefícios para a saúde, como o controle da ansiedade e a alívio para a depressão, além de ser um importante antioxidante.

Dica
Quando em Bariloche, é possível conhecer um pouco mais dessa história em uma visita ao museu do chocolate de Bariloche.

Mais Informações: www.barilocheturismo.gob.ar

Facebook: /barilochequeroestarai

Cristina Lira - graduada em Comunicação Social-Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) é baiana e radicada em Natal (RN), com cidadania portuguesa. Trabalha há mais de 20 anos com o turismo e adora o que faz: escrever, viajar e prestar varios serviços no segmento. Em 2008, criou o blog www.turismocristinaliranatal.blogspot.com, um sucesso, que migrou para o site www.cristinalira.com (Turismo por Cristina Lira). "Desde 2011, organiza o Encontro dos Profissionais do turismo com Cristina Lira (RN), em Natal e que já aconteceu em 7 cidades do Brasil , em Portugal e na Itália. O evento reúne empresários, profissionais do turismo e jornalistas para um momento de aprendizado e network. O próximo pode ser em sua cidade!. Neste espaço divulga as news do turismo do Brasil e do mundo. Confira e mande sua sugestão!
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