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COM AQUARELA 2020, EMBRATUR DÁ LARGADA PARA PROMOÇÃO INTERNACIONAL DO PAÍS COMO SEDE DA COPA E DAS OLIMPÍADAS

NA FOTO : MINISTRO DO TURISMO, LUIZ BARRETTO

Aumentar em 304% a entrada de divisas com os gastos dos estrangeiros, chegando a U$ 17,6 bilhões em 2020, e receber 11,1 milhões de visitantes no final da próxima década. Estas são algumas das metas estabelecidas pelo Plano Aquarela 2020 – que define estratégias para o turismo internacional do Brasil – lançado no último dia 16, no Rio de Janeiro

Grandes eventos esportivos são oportunidades únicas para o turismo de qualquer país que os recebe. Com a realização, em um curto período de tempo, da Copa do Mundo 2014 e dos Jogos Olímpicos 2016, o Brasil – que já é líder na América do Sul e um dos destinos emergentes no mundo – ganha condições de atingir um novo patamar na sua promoção como destino turístico global.

Para enfrentar este desafio, o Ministério do Turismo, por meio da Embratur, apresentou hoje (16) para os principais atores públicos e privados do setor, o Plano Aquarela 2020 – estudo que define estratégias, metas e objetivos de marketing internacional do turismo brasileiro e as ações a serem implementadas na próxima década.

Estiveram presentes no lançamento, que aconteceu no Rio de Janeiro, entre outras autoridades, o ministro do Turismo, Luiz Barretto, a presidente da Embratur, Jeanine Pires, Márcia Lins, secretária Estadual de Turismo do Rio de Janeiro, Antônio Pedro,secretário Municipal de Turismo do Rio de Janeiro, Luiz Carlos Barboza, diretor técnico do Sebrae Nacional e Álvaro Bezerra de Melo, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), além dos principais atores públicos e privados do turismo nacional.

“Fizemos um trabalho de diagnóstico imenso, baseado em várias pesquisas, que investigou desde a imagem que o estrangeiro tem do Brasil e sua intenção de retorno para Copa e Olimpíadas, ouviu lideranças nacionais do turismo e considerou estudos internacionais de mercado”, disse Jeanine Pires.

“Foi este amplo levantamento que embasou a elaboração do Plano Aquarela 2020 e o resultado é um estudo técnico de altíssimo nível que norteará as ações de promoção internacional do Brasil na próxima década”, finalizou.

Metas para 2020

Existem vários exemplos de como um país pode impulsionar sua economia, transformar cidades e mudar ou melhorar sua imagem como destino turístico a partir da imensa exposição obtida antes, durante e depois da realização do evento.

O Plano Aquarela considera o posicionamento global do Brasil depois dos dois eventos, quando tanto a imagem quanto a infra-estrutura do País estarão em outro patamar, estipulando metas de entrada de visitantes estrangeiros e divisas internacionais até 2020.

“O planejamento é de extrema importância para o sucesso as políticas públicas em todos os setores. Por isso temos que valorizar o papel do Plano Aquarela na construção de uma nova imagem do Brasil para o mundo, que já vê hoje o País com outros olhos”, disse o ministro do Turismo Luiz Barretto. “Saímos do empirismo, hoje trabalhamos com metas, e vamos deixar um legado para o turismo da próxima década”.

Na estimativa, os dados de crescimento do número de turistas de países que receberam os dois grandes eventos foram analisados; assim como as diferenças existentes entre eles e o Brasil, tais como: países vizinhos, acessibilidade aérea e terrestre, tempo de vôo até o país, situação enquanto destino turístico e de eventos em anos anteriores aos eventos.

Com estes pressupostos, as metas numéricas mais importantes para o período são:
– Aumentar em 113% o turismo internacional de 2010 a 2020 – chegando a 11,1 milhões de visitantes estrangeiros no final da próxima década.

– Aumentar em 304% a entrada de divisas com os gastos dos estrangeiros no Brasil de 2010 a 2020 – alcançando U$ 17, 6 bilhões.

– Aumentar em 500 mil turistas no Brasil, no ano da Copa 2014; e em 15% em 2016, ano dos Jogos Olímpicos Rio 2016, em relação ao ano anterior.

– Manter um crescimento sustentado de, no mínimo, 1 ponto percentual acima do crescimento da América do Sul.

– Consolidar a liderança na América do Sul, com uma quota de 27% do número de turistas do continente.

A agenda 2010 e Copa do Mundo 2014

Um dos grandes desafios do ponto de vista da promoção internacional do turismo brasileiro é unificar a mensagem que será divulgada para o mundo. A EMBRATUR produzirá um kit de material promocional e informativo unificado para as cidades-sede, com a mesma mensagem e identidade visual, a ser usada no exterior a partir de julho de 2010.

O cronograma de ações para 2010 será o ponto de partida para aproveitar as grandes oportunidades que começam, a partir do encerramento da Copa da África do Sul, quando o Brasil – pelas regras da FIFA – pode começar a sua promoção como sede da Copa 2014.

Durante a realização da Copa da África do Sul, o Brasil terá espaços para exposição e relacionamento com públicos específicos como imprensa, formadores de opinião e família esportiva, além do grande público presente aos jogos e eventos.

A agenda inclui acompanhamento dos jogos da seleção brasileira em ações de rua, exposição de produtos brasileiros em espaços comerciais e eventos culturais que possam mostrar a diversidade brasileira e a alegria da nação que receberá a Copa em 2014.

Em outras cidades do mundo, haverá eventos de promoção do Brasil nas funfest da FIFA e começará a campanha de comunicação global do Brasil como sede da Copa 2014, incluindo publicidade e ações de relações públicas em diversos países.

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