Cineclube Natal promove etapa do Circuito Nacional Cineclubista, na Siciliano do Midway Mall

Evento acontecerá nesta terça-feira (29), com a exibição de dois documentários e debates

O Circuito Nacional Cineclubista desembarca em Natal, nesta terça-feira (29/06), no auditório da livraria Siciliano do Midway Mall. O Cineclube Natal promoverá, a partir das 18h30, a exibição dos documentários “Câncer – Sem Medo da Palavra”, dirigido por Luiz Alberto Cassol, e “Sweet Karolynne”, de Ana Bárbara Ramos, com entrada gratuita.

Após a exibição, acontecerá um debate sobre os dois documentários, com as presenças da psicóloga e psicanalista, Jaira Nunes, da delegação do RN da Escola Brasileira de Psicanálise e professora do Departamento de Psicologia da UFRN; do cinéfilo Gianfranco Marchi, representante do Cineclube Natal e bacharel em Direito, além do professor Nelson Marques, representando o Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros.

O documentário “Câncer – Sem Medo da Palavra” é um longa-metragem, de 70 minutos, que revela histórias e relatos de vida emocionantes. A produção é mais uma parceria do psicólogo Sílvio Lensen e do diretor Luiz Alberto Cassol, que, em 2004, lançaram o documentário InSanidades, que integra o catálogo Cineclubista Cinesud.

O filme teve seu roteiro desenvolvido a partir da constatação do medo e do preconceito que envolve a doença e muitas vezes a própria palavra câncer. A produção aborda como as pessoas superam esse preconceito, buscam o tratamento e a cura. O documentário apresenta depoimentos de familiares e de pessoas que fazem e fizeram o tratamento para a doença, bem como de profissionais da saúde especialistas na área.

Já curta documentário “Sweet Karolynne” é uma produção paraibana, eleito o melhor Curta ou Média pelo Júri Oficial do Cine Esquema Novo – Festival de Cinema de Porto Alegre (CEN), e ganhou o Prêmio do Júri Popular no Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro – Curta Cinema.

Pintinhos são os animais de estimação de Karolynne. Quando crescem e vão para a panela, ela não se queixa. A única exigência que faz para a mãe: que lhe compre outro. Soa cruel, já que a menina não se apega, não constrói laços permanentes. Mas sabe e aceita que galos servem para comer (no que se diferenciam de gatos ou cachorros).

Ana Bárbara Ramos, porém, trata com humor a inocência perdida de Karolynne. A cineasta compara – ao filmá-los em paralelo – o mito de Elvis Presley, que o pai da menina dubla em representações, ao de Jarbas, o galo que vira comida. Quando transforma o animal de estimação em lenda, Ana Bárbara Ramos o alça à imortalidade, e retira o pecado da insensibilidade das costas de Karolynne.